Rio de Janeiro – A 16ª edição da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que será aberta no próximo dia 29, no Riocentro, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade, tem um recorde de estrangeiros: são 27, de um total de 100 escritores participantes. Com 950 expositores, a expectativa é receber 600 mil visitantes até o dia 8 de setembro. Este ano o país homenageado será a Alemanha, dentro da programação do Ano da Alemanha no Brasil. Estarão disponíveis obras de 11 autores daquele país.
A presidenta do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Sonia Jardim, disse que nesta edição serão comemorados os 30 anos da bienal “com muita alegria, porque o evento está renovado, ampliado e diversificado”. O Snel é um dos organizadores da bienal, junto com a Fagga Eventos. Ela destacou que a bienal reflete a produção editorial nacional.
“O evento permite que o leitor, em um único ambiente, com área de 55 mil metros quadrados, consiga visualizar a produção editorial brasileira que, hoje, não fica nada a dever à de nenhum país no exterior. Os nossos livros têm um padrão elevado de qualidade e apresentação. É uma indústria que está hoje em outro patamar.”
A bienal tem muitas atrações voltadas para o público infantojuvenil, com o objetivo de apresentar o livro como um “programa legal” e mostrar que a leitura não é uma atividade que se faz individualmente. O livro pode ser motivo de troca e de conversa entre as crianças e os adolescentes e de inserção no grupo. Estão inscritas para visitação escolar 170 mil crianças.
A presidenta do Snel disse que a venda de livros de literatura para crianças e jovens no Brasil já é superior à de publicações para adultos. Ela avalia que é um fenômeno pós-Harry Potter, série de livros da escritora britânica J.K.Rowling.”A garotada descobriu que ler é bacana, é um bom programa, não é aquela coisa do nerd (pessoa muito dedicada aos estudos), bobão, que antigamente ficava excluído na escola."
Embora as crianças e os jovens estejam cada vez mais focados na internet e nas tecnologias modernas, Sonia explicou que o mercado tem procurado acompanhar esse processo, buscando livros ou temas que sejam do interesse deles. “A gente tem visto com bastante sucesso no mercado os livros que são originários de games de computador. Ou o contrário. É o que chamam de convergência entre as diversas mídias”, explicou. O mercado, segundo ela, está procurando onde o leitor está.
Este ano haverá ainda a estreia do Salão de Negócios para atender a uma demanda do mercado editorial brasileiro. O espaço segue a tendência registrada nas feiras de livro internacionais e reunirá agentes literários e profissionais do livro de diversas partes do mundo. O setor aponta a complexa tributação vigente no país como um entrave ao maior desenvolvimento das empresas.
“Se a gente tivesse uma simplificação nessas questões tributárias, acabaria impactando positivamente na própria operação da empresa”. A elevada tributação reduz, segundo Sonia, a competitividade do setor editorial do Brasil ante o mercado externo.
A presidenta do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Sonia Jardim, disse que nesta edição serão comemorados os 30 anos da bienal “com muita alegria, porque o evento está renovado, ampliado e diversificado”. O Snel é um dos organizadores da bienal, junto com a Fagga Eventos. Ela destacou que a bienal reflete a produção editorial nacional.
“O evento permite que o leitor, em um único ambiente, com área de 55 mil metros quadrados, consiga visualizar a produção editorial brasileira que, hoje, não fica nada a dever à de nenhum país no exterior. Os nossos livros têm um padrão elevado de qualidade e apresentação. É uma indústria que está hoje em outro patamar.”
A bienal tem muitas atrações voltadas para o público infantojuvenil, com o objetivo de apresentar o livro como um “programa legal” e mostrar que a leitura não é uma atividade que se faz individualmente. O livro pode ser motivo de troca e de conversa entre as crianças e os adolescentes e de inserção no grupo. Estão inscritas para visitação escolar 170 mil crianças.
A presidenta do Snel disse que a venda de livros de literatura para crianças e jovens no Brasil já é superior à de publicações para adultos. Ela avalia que é um fenômeno pós-Harry Potter, série de livros da escritora britânica J.K.Rowling.”A garotada descobriu que ler é bacana, é um bom programa, não é aquela coisa do nerd (pessoa muito dedicada aos estudos), bobão, que antigamente ficava excluído na escola."
Embora as crianças e os jovens estejam cada vez mais focados na internet e nas tecnologias modernas, Sonia explicou que o mercado tem procurado acompanhar esse processo, buscando livros ou temas que sejam do interesse deles. “A gente tem visto com bastante sucesso no mercado os livros que são originários de games de computador. Ou o contrário. É o que chamam de convergência entre as diversas mídias”, explicou. O mercado, segundo ela, está procurando onde o leitor está.
Este ano haverá ainda a estreia do Salão de Negócios para atender a uma demanda do mercado editorial brasileiro. O espaço segue a tendência registrada nas feiras de livro internacionais e reunirá agentes literários e profissionais do livro de diversas partes do mundo. O setor aponta a complexa tributação vigente no país como um entrave ao maior desenvolvimento das empresas.
“Se a gente tivesse uma simplificação nessas questões tributárias, acabaria impactando positivamente na própria operação da empresa”. A elevada tributação reduz, segundo Sonia, a competitividade do setor editorial do Brasil ante o mercado externo.