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A primeira versão do livro foi editada há 15 anos. A repercussão foi tanta que não demorou para a edição de luxo se esgotar rapidamente. Revista e ampliada, em publicação colorida e produzida em papel couchê fosco, a nova edição, com coordenação editorial de José Eduardo Gonçalves e Silvia Rubião, da Conceito Editorial, ganhou atualizações. As imagens foram ampliadas em tamanho e quantidade. O livro, que vem com DVD contendo visita virtual ao Museu do Oratório, traz a classificação completa dos oratórios: de alcova; de algibeira; bala; de viagem; pingente; de convento; de esmoler; de esmoler dos mercedários; de salão; ermida; ermida de esmoler; afro-brasileiro; rústico de salão; lapinha; bala erudito; e conchas.
LIVRO MUSEU DO ORATÓRIO
Lançamento para convidados esta quinta-feira, 23, às 19h30. Museu de Artes e Ofícios, Praça da Estação, s/nº, Centro. A obra será vendida a partir de julho, no Museu do Oratório e no Museu de Artes e Ofícios. Informações: (31) 3248-8600.
Desde a inauguração, em 1998, o Museu do Oratório se tornou destino obrigatório dos turistas e amantes da cultura que visitam a histórica Ouro Preto. Também pudera. A coleção que representa é algo único no país, fruto do trabalho incansável do empresário Flávio Gutierrez, que, mais adiante, encontrou no entusiasmo da filha fiel e importante aliada na preservação desse legado dos tempos coloniais. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos.
Desde a sua inauguração, a repercussão da instituição tem sido intensa, tendo sido visitada até então por cerca de 1,5 milhão de pessoas. O que mais atrai as atenções é a forma como foi pensada expograficamente, dispondo os oratórios em três andares, de acordo com as tipologias, funcionalidades, curiosidades e beleza rara das peças. Há outra curiosidade que cerca o museu. O casarão histórico do século 18 foi onde, durante algum tempo, viveu o maior artista brasileiro de todos os tempos: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814). Situado no adro da Igreja do Carmo, o prédio setecentista foi especialmente recuperado e equipado com modernos recursos tecnológicos para a atual destinação.