Na noite desta segunda-feira, 18, mais um evento vai celebrar os 20 anos da Associação Movimento Teatro de Grupo de Minas Gerais (MTG): o lançamento da sétima edição da revista Ensaio aberto. A publicação comemorativa faz uma reflexão sobre as duas décadas da instituição e ainda presta homenagem a importantes nomes do teatro mineiro, como o diretor Ítalo Mudado, o cenógrafo, figurinista e arquiteto Raul Belém Machado, e o professor e crítico Marcello Castilho Avellar, que escreveu durante vários anos no Estado de Minas.
A revista, que teve tiragem de 1 mil exemplares e distribuição gratuita a bibliotecas públicas, escolas de teatro, grupos teatrais e pesquisadores interessados nas artes cênicas, contou com a colaboração de artistas profissionais e grupos associados, além do apoio da Gráfica e Editora O Lutador.
Também será realizado, de amanhã ao final de março, um ciclo de workshops, seminários e oficinas. Entre as atividades gratuitas estão a oficina “Teatro, interculturalidade e público”, ministrada por Mara Greide, o workshop e seminário “Teatro e realidade”, com Cida Falabella, e a “Oficina de improvisação teatral”, com Carloman Bonfim, além de oficina de contação de histórias Griot, entre outros (a programação completa está no site movimentoteatrodegrupomg.blogspot.com.br).
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ENSAIO ABERTO
Lançamento da revista nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, às 19h, no Espaço Aberto Pierrot Lunar (Rua Ipiranga, 137, Floresta). Informações: (31) 2514-0440. Entrada franca.
ATIVIDADES
O ciclo de workshops, seminários e oficinas vai até 30 de março, também com entrada franca, mediante inscrição pelo telefone (31) 3224-8818 ou pelo email mtg.minas@gmail.com. A programação vai ocupar três locais da cidade: Casa de Candongas (Av. Cachoeirinha 2.221, Cachoeirinha); no ZAP 18, Zona de Arte da Periferia (Rua João Donada, 18, Serrano); e Espaço Cor (tição) (Rua João Gualberto, 170, Venda Nova).
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A Associação Movimento Teatro de Grupo de Minas Gerais agrega 34 grupos de teatro de 13 cidades do estado. O diretor-presidente Carluty Ferreira diz que quando assumiu, em 2010, chegou a enfrentar muitas dificuldades financeiras e de estruturação física, e ao longo do tempo as coisas foram se encaminhando, apesar de ainda ter muito a fazer. “Buscamos muito essa coisa do coletivo e do afetivo, que foi uma marca forte do início do MTG nos anos 1990. Um grupo de teatro, um coletivo de artistas, só permanece se todos estão em plena comunhão e o MTG zela por esse importante papel, o de comunhão em encontros que promovem o intercâmbio, o fortalecimento da política de teatro de grupos. Acho que conseguimos dar um upgrade na associação”, afirma. “Ainda temos dificuldade para captar recursos, mas quando estamos unidos, a coisa flui melhor.”