Na última terça-feira (28/06), foi celebrado o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+, e Liniker foi a convidada escolhida pelo podcast PodPah. A artista bateu um papo descontraído e refletiu sobre sua vida e carreira e chamou atenção para vários tópicos importantes.
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"Quando eu cheguei em Santo André sozinha com 18 anos, 150 reais na bolsa, um violão nas costas e uma mala de roupas", explica, dizendo que foi fazer aulas de teatro. "Nessa época de Santo André quem eu encontro? Lina! Moramos juntas porque Lina era do terceiro ano dessa escola, e eu vou morar na casa da Lina".
Em uma casa com nove pessoas, Lina era a única com um quarto exclusivo. "No começo ela demorou para entender que me amava", analisa a cantora e atriz. "Como ela já morava lá há dois anos, as pessoas foram saindo e ela ficou com um quarto só para ela. Eu cheguei e fui dividir quarto com ela. Às vezes ela me deixava dormir no quarto e às vezes eu dormia na sala".
Ela ainda contou que teve um passado muito difícil: "Meu maior sonho era sobreviver. Tinha muito medo de não conseguir, de ter que voltar. Sofri muito e sabia que se eu contasse para minha mãe ela ia me buscar e eu teria voltado para Araraquara. Só que meu sonho era muito maior [que as dificuldades]. Além do meu sonho era sobreviver, era também me formar como atriz. Sempre quis fazer cinema, sempre quis ser profissional de teatro, só que foi muito lindo como a música foi minha parceira".