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DICA DE LEITURA

Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+: 5 livros que você precisa ler

Nesta terça-feira (28/06), é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+. Para celebrar essa data tão importante, o Portal UAI preparou uma seleção de 5 livros para quem deseja saber mais sobre o movimento ou descobrir novas referências de representatividade.


As diretrizes têm acontecido desde as últimas semanas porque junho marca o mês do Orgulho. No entanto, a data desta segunda, por sua vez, faz referência à Revolta de Stonewall - a primeira grande rebelião na luta pelos direitos da comunidade. O movimento queer ocorreu no dia 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos da América.

 

Os agentes americanos realizaram uma série de invasões nos bares frequentados por homossexuais, repreendendo os clientes e funcionários e prendendo até alguns deles.

 

Diante da situação e, após episódio violento ocorrido no bar Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village, em Nova York, um grupo de lésbicas, travestis e gays se mobilizaram contra as repressões policiais à comunidade.


Durante os cinco dias que se seguiram, a cidade foi tomada por protestos e a data tornou-se um marco simbólico das lutas por direitos. 

 

Atualmente, muitas mudanças já foram conquistadas pela comunidade LGBTQIA+, mas a luta contra a homofobia e transfobia é necessário, o Brasil é o país que mais mata pessoas do movimento no mundo, vale destacar, que todos os dias há uma violência contra LGBTQIAP+ nas ruas e até mesmo em suas próprias casas. Por isso, a data tem como objetivo homenagear a comunidade e toda a sua luta contra o preconceito, assim como ressaltar a importância da diversidade, do respeito e da inclusão. Vale ressaltar, que toda forma de amor é válida!

Com amor, Simon, de Becky Albertalli

Simon Spier é um garoto de 16 anos de idade que é homossexual ainda não assumido.


No decorrer da história, o garoto se apaixona por um dos colegas da escola que está na mesma situação, com quem troca mensagens diariamente de forma on-line, que se identifica como Blue, por quem ele se apaixonou. Tudo vai bem até que a troca de confidências é descoberta por Martin Addison, que passa a chantageá-lo em troca de manter o seu segredo são e salvo de todo o colégio. O adolescente então tenta descobrir de fato qual de seus colegas é o misterioso Blue.

Vermelho, branco e sangue azul, de Casey McQuiston

Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia e das pessoas ao seu redor, dono de talento e carisma naturais, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja.


Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo - que ele odeia. O encontro entre os dois azeda, e no dia seguinte todos os jornais do mundo insinuam uma briga séria entre os dois. Para evitar um escândalo, a mãe de Alex toma uma decisão em conjunto com a coroa inglesa: eles vão se tornar os melhores amigos que existem aos olhos da imprensa. No entanto, esse esquema para afastar os burburinhos de que se odeiam vai acabar por aproximá-los mais do que Alex imaginava desejar.

Com amor, Simon, de Becky Albertalli e Vermelho, branco e sangue azul, de Casey McQuiston - Foto: Divulgação/Intrínseca/ 

Tem que vigorar!, de Gil do Vigor

Gilberto Nogueira, mais conhecido como Gil do Vigor conta seus momentos preferidos no BBB, reality show da TV Globo, da infância pobre em Pernambuco e revela as dificuldades que passou na vida, como quando teve que morar na rua.


O livro também fala dos momentos de violência do pai contra a mãe, sua relação com a fé e a igreja, de como a educação o salvou e a descoberta da sexualidade e seu processo de autoconhecimento e aceitação. A biografia do economista tem depoimentos de Jacira, mãe do ex-BBB, Xuxa Meneghel e Deborah Secco.

Me chame pelo seu nome, de André Aciman

Todos os verões, Elio, filho de um importante professor universitário, costuma viajar para um verdadeiro paraíso na costa italiana. A cada verão, os dois recebem, em sua casa, por seis semanas, um novo escritor que ajuda seu pai com correspondências e papeladas, em troca da boa acolhida. Desta vez quem se hospeda no local é Oliver, um americano de 24 anos, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito, e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo.


De primeira, a antipatia entre os dois é inevitável. Entretanto, conforme os dias vão se passando, crescem o desejo e a paixão um pelo outro, como também o medo e a hesitação, que os marcará para o resto da vida.

A garota dinamarquesa, de David Ebershoff

A obra é inspirada na história real do pintor dinamarquês Einar Wegener e sua esposa californiana. Um simples favor que a amada pede ao marido numa tarde fria, enquanto os dois pintam no ateliê. A modelo que vem posando para ela cancelou a sessão; ele se importaria de colocar as meias e os sapatos da moça, por alguns instantes, para que ela possa terminar o resto do retrato? "Claro", diz ele. "O que você quiser".


Assim começa uma das mais passionais e incomuns histórias de amor do século XX que quase foi esquecida. Através deste delicado retrato o homem descobre sua verdadeira sexualidade, desde então, ele passa a se vestir cada vez mais como Lili – uma espécie de alter ego feminino –, por quem Greta se vê estranhamente atraída, e à medida que Einar desaparece na lembrança, eles percebem que uma escolha terá de ser feita: Lili ou Einar.

Me chame pelo seu nome, de André Aciman e A garota dinamarquesa, de David Ebershoff - Foto: Divulgação/Intrínseca/Fábrica 231