Vera Fischer, de 70 anos, desabafou sobre as pessoas acreditarem que a atriz é rica.
Apesar de ser uma das atrizes com maior prestígio da TV Globo, ela não se define como alguém que tenha muito dinheiro e, revelou que tudo é feito por ela mesma dentro de casa.
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Hoje, Vera mora sozinha em uma cobertura no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, decidiu dispensar empregada doméstica e manter só o trabalho de uma faxineira para tarefas do dia a dia.
"A vida mudou e nunca mais vai voltar a ser o que era. Essa coisa de ter seis empregados, não mais. Eu dispensei empregada, tenho só faxineira. Tem uma hora da vida que já não se quer mais muita coisa, o desejo é comer bem, viver bem, ter bons amigos e um bom trabalho. As pessoas dizem que sou rica, mas não sou mesmo. Faço tudo sozinha", disparou.
Atualmente, Fisher está no ar na emissora da família de Roberto Marinho (1904-2003), com a reprise da novela O Clone, no Vale a pena ver de novo em que interpretou Ivete.
A pandemia também forçou um adiamento de sua peça, intitulada Quando eu for mãe, quero amar desse jeito. A obra teria estreia em março de 2020. "Com a espera, tivemos que decorar o texto todo de novo e montar cenário outra vez, mas estou feliz porque amo palco.
Gosto de ver as pessoas ao vivo. E esse papel, dentro de uma comédia satírica, é muito diferente dos que eu já fiz", contou.
A estreia está marcada para quarta-feira (02/02), na capital fluminense. Na peça, Vera vive Dulce Carmona, que recebe a notícia de que seu único filho, Lauro (Mouhamed Harfouch), vai se casar com uma mulher que ela não conhece (Larissa Maciel).
"Ela passa do que é saudável numa relação entre mãe e filho. Conheço pessoas que também são assim: fixam-se tanto no filho homem, exigem uma atenção que às vezes os faz deixar de casar, de viver a própria vida, para estar com elas.
Amor e obsessão", destacou.