O ato de se masturbar é algo comum na vida de qualquer ser humano, muito simples de ser executado, não importa a idade, tampouco se está solteiro (a) ou se tem relações sexuais frequentemente.
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Masturbação é o ato de chegar ao orgasmo tocando as próprias partes íntimas, a estimulação dos órgãos genitais, seja ele feminino ou masculino, ou outras regiões erógenas como anus ou mamas.
A pratica ainda é marcada por muitos tabus, no entanto, ela auxilia na produção da testosterona, o hormônio do desejo sexual. Além de ser uma forma de autoconhecimento do próprio corpo, masturbação não faz mal para a saúde e pode ser realizada sempre que você se sentir à vontade para fazê-la. O ato é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das formas saudáveis de expressar a sexualidade.
Existem vários termos populares para se referir a masturbação masculina como: “bater ou tocar punheta”, “fazer justiça com as próprias mãos”, “cinco contra um”, “afogar o ganso”, “descascar a banana”. Na masturbação feminina denominam se os termos: “tocar siririca”, “dedilhar o violão”, “tirar o lacre do bujão”, “medir a temperatura”, “esfolar o periquito”.
No entanto, se a masturbação está impedindo que você faça uma atividade habitual, o ato está atrapalhando a sua rotina, temos um problema. A pratica deixar de ser algo positivo e pode causar danos à saúde ou até um vício.
“Masturbação não é um ato ruim quando não existem excessos. Masturbação é um exercício de autoconhecimento que a sociedade infelizmente, desde tempos atrás, condena severamente”, afirma a sexóloga Tatiana Bovolini, a especialista explicou mais sobre o tema em entrevista ao site Metrópoles.
“Se o estímulo for sempre o mesmo pode ser ainda mais prejudicial, pois o cérebro pode acabar ‘viciando’, fazendo com que essa pessoa tenha dificuldade de atingir o orgasmo de outras formas, principalmente nas relações sexuais”, declarou a profissional.
A sexóloga explica que masturbação é um aspecto saudável da vida sexual, não existe uma quantidade ideal de vezes para se masturbar em um único dia, entretanto precisa de um equilíbrio.
"Os riscos não atingem quem pratica masturbação algumas vezes na semana, e, sim, quem se masturba com tanta frequência que acaba interferindo nas atividades diárias, como trabalho, lazer ou estudo, deixando de lado a interação social em prol do prazer solitário".
Tatiana Bovolini
O fato é que vício e prazer estão profundamente conectados, porque nascem em uma região cerebral chamada centro de recompensa, o circuito que processa a informação relacionada à sensação de prazer ou de satisfação, seja acionada pela masturbação, sexo, comida, álcool ou drogas.
Essa região liberar a produção de dopamina, fazendo você querer cada vez mais e mais. Neste caso, é fundamental que a pessoa entenda que isso é uma doença e busque tratamento.
Em relação ao vício em masturbação, Tatiana explica: “O vício, como qualquer outro, pode trazer danos traumáticos ao indivíduo. Quando se trata de dependência de masturbação temos que estar atentos aos seguintes pontos: deixar que a masturbação atrapalhe suas atividades de trabalho [deixar de ir trabalhar para se masturbar], deixar de fazer atividades que antes lhe davam prazer para ficar se masturbando, literalmente perder o controle de dia e hora para ficar se masturbando”.