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ENTREVISTA

Carla Diaz e equipe comentam sobre os filmes de Suzane von Richthofen

Nesta sexta-feira (24/09), estreia os filmes estrelados por Carla Diaz sobre a família von Richthofen e o caso de assassinato envolvendo Suzane.


A estreia será feita no Amazon Prime e terá os dois filmes: A menina que matou os pais (história contada pelo ponto de vista de Daniel Cravinhos) e O menino que matou meus pais (narrativa pelo olhar de Suzane).

 

A atriz cedeu entrevista para o jornal Extra, onde comentou como foi a produção dos filmes e contando detalhes dos bastidores.

 

"O desafio de uma história real não é o que contar, mas como contar. Eu tinha curiosidade de saber 'como eles eram antes?', 'como era a relação com a família?', 'o que a Suzane sentiu naquela manhã se ela sabia que à noite ela ia matar os pais?'.


Foi aí que decidimos contar os dois pontos de vista partindo do que eles disseram no tribunal"
, explicou o escritor Raphael Montes, que assina o roteiro com Ilana Casoy.

 

O ator Leonardo Bittencourt foi o responsável por interpretar Daniel no longa, e ele revelou que procurou se desprender de qualquer opinião pessoal sobre a história. "A imagem do Daniel é menos formada na cabeça das pessoas porque o caso se concentrou muito na Suzane e, por isso, eu tinha um pouco mais de liberdade de criação. Mas os roteiros eram muito ricos em detalhes de comportamento, personalidade, de como eles eram antes de o crime acontecer. Então, tínhamos que nos guiar por eles e sabíamos que eram 100% fiéis ao que estava nos autos do processo", declarou Leo.


 

 

Há momentos do projeto em que detalhes de cenário, expressão corporal ou pequenas mudanças nas falas de um filme para outro fazem toda a diferença para o público entender a verdade de cada personagem e como isso culmina no mesmo fim trágico. O diretor Maurício Eça aproveitou para comentar sobre o desenvolvimento destas partes. 

"Eu entendi que tinha que filmar os dois longas iguais porque era a mesma história. Quem está contando diferente são eles, eles são os grandes narradores, e tivemos que respeitar isso. Sem torcer para um ou para outro. A forma como cada um deles conta a história dita o ritmo desses filmes", explica Eça.