Responsável pelas indicações e premiações do Globo de Ouro, a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood se tornou alvo de acusações de corrupção. O jornal americano Los Angeles Times publicou, no último domingo (21/2), novas denúncias envolvendo a série original da Netflix Emily em Paris.
De acordo com a publicação, em 2019, a Paramount Network, desenvolvedora do seriado, teria convidado membros da Associação para visitarem as filmagens do seriado e a se hospedarem num hotel cinco estrelas. A hospedagem contou com diárias de US$ 1.400, mais de R$ 7.500, enquanto só é permitido que os membros aceitem presentes de produtores e estúdios no valor máximo de US$ 125.
Ainda segundo o jornal, mais de 30 membros do comitê foram convidados e uma integrante que compareceu à viagem comentou: “Eles nos trataram como reis e rainhas”. A Paramount e a Netflix não quiseram comentar a respeito ao serem questionadas pelo veículo.
Em resposta ao Los Angeles Times, um porta-voz da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood negou todas as acusações de corrupção: "Nenhuma dessas alegações foi comprovada em tribunal ou em qualquer investigação, (e) simplesmente repetem velhas noções sobre a entidade e refletem preconceito inconsciente contra os seus diversos membros”.
Indicações de Emily em Paris
No início de fevereiro, as nomeações da série Emily em Paris para o Globo de Ouro nas categorias de Melhor série de comédia ou musical e Melhor atriz em série musical ou de comédia surpreenderam os críticos de televisão, espectadores e até membros da equipe da série.
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Em meio a todas as acusações, a segunda temporada de Emily em Paris continua confirmada. Em novembro de 2020, a Netflix anunciou a continuação da série por meio de um vídeo de Lily Collins, protagonista da trama, publicado nas redes sociais.