ada será como antes, é a única certeza que há neste momento sobre a mais célebre das premiações do cinema. Prevista para 25 de abril de 2021, a 93ª cerimônia do Oscar vai acontecer, ainda não se sabe em qual modelo. Mas várias regras do prêmio mudaram.
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FORA
Mas ele terá menos companheiros de sua categoria: filmes de estúdios de grandes orçamentos. Prováveis candidatos para o próximo Oscar – como o musical West Side story, dirigido por Steven Spielberg, e Duna, de Denis Villeneuve – tiveram seus lançamentos transferidos deste ano para o próximo. Ou seja, estarão fora da corrida de 2021.Como não houve cinema aberto em boa parte deste ano, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas teve que mudar as regras de elegibilidade. Até então, não eram permitidos filmes exibidos exclusivamente nas plataformas de streaming ou sob demanda.
Agora, eles podem concorrer na categoria de melhor filme, desde que sejam longas que, inicialmente, estreariam nos cinemas. E mais: antes, só produções exibidas em Los Angeles em 2020 poderiam participar; agora, filmes que estrearem até 28 de fevereiro de 2021 estão aptos.
O que isso vai significar? Que a Netflix, que sempre mirou o Oscar, vai poder nadar de braçada. Na lista de produções da gigante do streaming que podem estar entre os candidatos estão filmes já lançados, como Destacamento Blood, mais recente título de Spike Lee, e Os 7 de Chicago, de Aaron Sorkin.
Outras produções bem cotadas que a Netflix lança em breve são A voz suprema do blues (18 de dezembro), o último filme de Chadwick Boseman, morto em agosto; Mank (4 de dezembro), dirigido por David Fincher; e A festa de formatura (11 de dezembro), musical de Ryan Murphy estrelado por Meryl Streep.
Quem também pode se dar bem com as mudanças é Soul, a nova animação da Pixar. Programada para estrear nos cinemas, ela será lançada exclusivamente no Disney+, a plataforma de streaming do grupo, no dia de Natal. Dessa maneira, credencia-se a ser a animação da vez a concorrer na principal categoria da premiação.
As mudanças acarretadas pela pandemia também atingiram a seara dos documentários. Podem se candidatar agora longas-metragens selecionados para ao menos dois festivais de uma lista de 21 de eventos do gênero. Entre eles está o brasileiro É tudo verdade – Festival Internacional de Documentários, único da América Latina incluído na relação.
Dessa maneira, não apenas os vencedores nas categorias de melhor longa brasileiro (Libelu – Abaixo a ditadura, de Diógenes Muniz) e melhor longa internacional (Colectiv, de Alexander Nanau) do É tudo verdade estão pré-classificados, mas também os longas selecionados para o evento que tenham sido exibidos em ao menos um dos outros 20 festivais. A relação abrange os festivais de Berlim, Cannes, Sundance e Veneza.
MINORIAS
E ainda que as mudanças anunciadas pela Academia para fomentar a diversidade entre os indicados só comecem a valer a partir de 2024, é esperada, desde já, a presença maior das minorias. Não custa lembrar que o Oscar de 2020 teve presença ínfima de indicados negros.Os concorrentes ao Oscar devem ser anunciados em 15 de março de 2021. De acordo com o novo calendário da Academia, a votação preliminar ocorrerá de 1º a 5 de fevereiro. A lista final será anunciada em 9 de fevereiro, e a votação dos indicados ocorrerá entre 5 e 10 de março.