Quem consegue imaginar a cena de Michael Jackson dançando em uma mesquita, ao ofertar a quebra de seculares preceitos religiosos? Imenso sucesso quando da abertura nas bilheterias, o longa Sheikh Jackson dá a ideia do conteúdo que formata a 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo, estendida até 23 de agosto, por via digital.
Nas palavras do curador Amro Saad, a peripécia de Michael Jackson é “impossível de acontecer, a não ser no cinema”. O pesquisador da sétima arte referenda o painel de filmes (exibido on-line e de graça) como revelador da grande parcela de conflitos entre tradição e aspectos contemporâneos que tocam cidadãos egípcios. Entender os outros e culturas diferenciadas fica mais fácil por meio da difusão no cinema. No caso dos filmes egípcios será possível acompanhar a mostra pelo site www.cinemaegipcio.com.
Nas palavras do curador Amro Saad, a peripécia de Michael Jackson é “impossível de acontecer, a não ser no cinema”. O pesquisador da sétima arte referenda o painel de filmes (exibido on-line e de graça) como revelador da grande parcela de conflitos entre tradição e aspectos contemporâneos que tocam cidadãos egípcios. Entender os outros e culturas diferenciadas fica mais fácil por meio da difusão no cinema. No caso dos filmes egípcios será possível acompanhar a mostra pelo site www.cinemaegipcio.com.
“O Egito tem se modificado nos últimos 10 anos, com muitas mudanças sociais, política e econômicas. Mas o mais interessante é a percepção do povo sobre o outro, sobre Ocidente. O avanço tecnológico, com certeza, e a internet abriram uma nova atenção dos egípcios para o vínculo com o mundo. Mas, sempre com a os cuidados de proteger e resguardar a identidade própria. Houve uma reforma na parte social para se aproximar do mundo e dos avanço nos outros países”, observa o curador Amro Saad que tem dupla nacionalidade, depois de anos morando no Brasil.
A mostra leva a chancela do incentivo feito pelo Centro Cultural Banco do Brasil e abriga metas ambiciosas de uma aproximação cultural. “Pretendemos abrir o debate sobre circunstâncias geográficas e sobre a criação dos filmes no país”, explica Saad.
Veja como foi a 1ª edição:
Na programação desta sexta-feira (31/7), serão mostrados Pó de diamante (às 19h), com mais de duas horas e meia de duração, e Fotocópia (às 22h). No primeiro, dirigido por MarMarwan Hamed, o protagonista Taha se embrenha, involuntariamente, em jogadas de crime e corrupção, deixando para trás a tranquilidade ao lado do pai deficiente.
Já Fotocópia, de Tamer Ashry, mostra o aposentado Mahmoud perturbado com o avanço da tecnologia que ameaça o decadente império dele, condicionado a datilografia e fotocópias. Sábado (1º/8), às 17h, transcorre a palestra Música no Cinema Egípcio, com Hazem Shaheem. Na próxima semana (na sexta) é a vez da inclusão do workshop Documentários, dentro da programação de filmes.
Veja como foi a 1ª edição:
Na programação desta sexta-feira (31/7), serão mostrados Pó de diamante (às 19h), com mais de duas horas e meia de duração, e Fotocópia (às 22h). No primeiro, dirigido por MarMarwan Hamed, o protagonista Taha se embrenha, involuntariamente, em jogadas de crime e corrupção, deixando para trás a tranquilidade ao lado do pai deficiente.
Já Fotocópia, de Tamer Ashry, mostra o aposentado Mahmoud perturbado com o avanço da tecnologia que ameaça o decadente império dele, condicionado a datilografia e fotocópias. Sábado (1º/8), às 17h, transcorre a palestra Música no Cinema Egípcio, com Hazem Shaheem. Na próxima semana (na sexta) é a vez da inclusão do workshop Documentários, dentro da programação de filmes.
A 2ª Mostra de Cinema Egípcio Contemporâneo tem por eixo uma nova geração de cineastas, 99% composta por jovens com propostas de quebrar paradigmas, como observa o curador. “As transformações sociais e culturais nem sempre são alcançadas pela briga com os mais velhos, mas sim pela aproximação e pelos diálogos com gerações mais antigas”.
No leque de filmes, quatro mulheres diretoras marcam presença, à frente dos longas Vila 69 (de Ayten Amin), Saída para o sol (de Hala Lotfy), Caos e desordem (assinado por Nadine Khan) e Joana d´Arc egípcia (fita de Iman Kamel, criada em 2106). O interesse dos espectadores infantis pode estar em filmes de propostas familiares como Dia do julgamento final (2018), atração de sábado (1º), às 19h.
No leque de filmes, quatro mulheres diretoras marcam presença, à frente dos longas Vila 69 (de Ayten Amin), Saída para o sol (de Hala Lotfy), Caos e desordem (assinado por Nadine Khan) e Joana d´Arc egípcia (fita de Iman Kamel, criada em 2106). O interesse dos espectadores infantis pode estar em filmes de propostas familiares como Dia do julgamento final (2018), atração de sábado (1º), às 19h.