Apesar da expectativa de ver um filme brasileiro premiado pela primeira vez no Oscar, a produção dos EUA Indústria americana levou a melhor sobre com Democracia em vertigem na categoria dedicada aos documentários em longa-metragem.
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O longa aborda as arestas culturais e econômicas entre chineses e norte-americanos como pano de fundo para um embate maior – entre duas economias, sociedades e culturas, do ponto de vista dos menos favorecido.
Foi a primeira estatueta para Julia Reichert e Steven Bognar, que já haviam sido indicados anteriormente na categoria. Assim como Democracia em vertigem, Indústria americana também foi lançado pela Netflix. O filme norte-americano foi produzido pelo ex-presidente Barack Obama e sua mulher, Michelle. É o primeiro título lançado pelo selo Higher Ground, fundado pelo casal em 2018.
Julia Reichert, a cineata que dirigiu o filme com seu parceiro profissional e de vida Steven Bognar, homenageou seus concorrentes ao receber o prêmio, citando o filme que "fala sobre o Brasil".
Ela explicou que "Indústria americana" fala sobre a condição de vida dos trabalhadores, que hoje é pior do que já foi, e disse que "acreditamos que as coisas vão melhorar, quando os trabalhadores se unirem".
Um dos aspectos mostrados no filme é a redução da sindicalização nos Estados Unidos e o aumento do dinheiro investido por empresas em consultorias que convencem os trabalhadores a não se sindicalizar.
Petra Costa compartilhou a fala da concorrente vencedora através do Twitter:
May the workers of the world unite as said Karl and Julia Reichert from %u201CAmerican Factory%u201D
— Petra Costa (@petracostal) February 10, 2020