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Oscar: Academia aumenta participação de mulheres e negros

Comprometida em aumentar a representatividade e diversidade de seus membros, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou nesta segunda-feira (1º) que está integrando mais 842 associados de 59 países. A maioria é de mulheres, 50%, seguidas pelos afrodescendentes, 29%.

Orgulhosamente, a Academia anuncia que as mulheres, que em 2015 somavam 25% de seus integrantes, agora chegam a 32%. A representação dos negros duplicou - 8% em 2015, são 16% em 2019, com a nova leva de associados.

O Brasil conta com mais seis representantes, entre artistas e técnicos, na Academia. Os produtores Luiz Carlos e Lucy Barreto, cujos filhos Fábio e Bruno já foram indicados para o Oscar, por filmes que eles produziram, O Quatrilho e O Que É Isso, Companheiro?; a diretora Laís Bodanzky, de obras consagradas como Bicho de Sete Cabeças e Como Nossos Pais; a montadora Jordana Berg, dos filmes de Eduardo Coutinho e Democracia em Vertigem, de Petra Costa, disponível na Netflix; a diretora de arte Vera Hamburger, que tem no currículo a colaboração com Hector Babenco, Cacá Diegues, Cao Hamburger, Tata Amaral, Eliane Caffé, Sérgio Rezende e Walter Lima Jr.; e o guitarrista e compositor Heitor Teixeira Pereira, de Meu Malvado Favorito.

Para manter o assunto na área da música, Lady Gaga, que venceu o Oscar de canção deste ano - Shallow, de Nasce Uma Estrela -, também está entre os novos integrantes da Academia anunciados ontem.

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