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'A vida invisível de Eurídice Gusmão' é premiado como melhor filme da mostra Um certo olhar, em Cannes

'A vida invisível de Eurídice Gusmão', do cineasta brasileiro Karim Aïnouz, foi o grande vencedor da mostra Um certo olhar, no Festival de Cannes. O filme, uma coprodução entre Brasil e Alemanha, foi agraciado nesta sexta-feira na cultuada premiação francesa.

Segundo filme de época do diretor cearense – o primeiro foi sua estreia em longas, Madame Satã, de 2002 – A vida invisível de Eurídice Gusmão é ambientado no Rio de Janeiro da década de 1950. Livre adaptação do romance homônimo de Martha Batalha (2016), o longa acompanha as irmãs Eurídice (Carol Duarte) e Guida (Júlia Stockler).

Muito unidas, mas bem diferentes, elas acabam sendo separadas. Guida, a mais velha, foge de casa e retorna grávida, o que a faz ser expulsa pelo pai. Já Eurídice, que sonha se tornar pianista, acaba ficando sozinha. A separação forçada determina a vida destas duas mulheres. A narrativa vai de 1950 e 1958 – os momentos finais são em 2018.

Além das duas coprotagonistas, ambas estreantes em cinema, A vida invisível de Eurídice Gusmão traz no elenco Gregório Duvivier, Bárbara Santos, Maria Manoella e Flávia Gusmão. Fernanda Montenegro tem participação especial no filme.

Este é o terceiro longa de Aïnouz apresentado em Cannes.
Sua primeira participação foi em 2002 com o filme "Madame Satã". Retornou ao festival em 2011 com "O abismo prateado".

 

O diretor falou sobre o prêmio e agradeceu às mulheres do elenco:

 

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