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“A ideia foi fazer uma antologia com nomes do cinema de terror brasileiro que ainda não fizeram um longa, mas que já têm um caminho na área”, conta Brandão. A liberdade foi total – cada convidado poderia fazer o script que quisesse. “As histórias só precisariam ter o mesmo tom. A intenção é que cada um demonstrasse um caminho onde o terror pode ir”, continua.
Ninguém é uma produção muda, com uma trilha sonora pontual, que surge algumas vezes apenas para reforçar o clima. “Ela foi planejada para incomodar o ouvido. Aparece pouco, pois eu queria momentos de silêncio absoluto, para criar um mundo silencioso”, diz Brandão.
Se Ninguém é um filme de terror, que recai em alguns momentos na escatologia, Mulher Ltda, de Taísa Ennes, resvala para o humor, com uma crítica ao machismo. Já No trovão, na chuva ou na tempestade, de Paulo Biscaia Filho, traz bruxas como personagens, enquanto Os enamorados, de Cláudio Ellovitch, mistura Shakespeare e tarô para uma história sobrenatural.
Lançado no circuito de festivais há dois anos, Histórias estranhas levou dois prêmios do júri popular no Phenomena Festival, em São Paulo, e no Linares Fantástico, no México. “O cinema de gênero sempre existiu no Brasil, mas agora, com a nova geração de realizadores, ele está conseguindo chegar a um público maior. Estamos mostrando para o público que existe um cinema que tem sua própria identidade, que não é cópia da produção americana”, conclui Brandão.
PROJETA ÀS 7
O filme Histórias estranhas será exibido de segunda a sexta, às 19h, na sala 4 do Cinemark Pátio Savassi, até 5 de junho. Ingressos: R$ 12.