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O romance de Burgess A clockwork orange (1962) foi levado por Kubrick ao cinema em seu filme lendário, cuja estreia provocou grande controvérsia devido à violência exibida, incomum para a época.
Segundo o pesquisador, Burgess escreveu The clockwork condition como “resposta ao pânico moral que rodeou a famosa adaptação cinematográfica de 1971 (…), que foi acusada de inspirar violentos delitos de imitação e proibida pelas autoridades locais no Reino Unido”.
“Esta extraordinária sequência inédita de Laranja mecânica lança nova luz sobre Burgess, Kubrick e a controvérsia que rodeia o notório romance”, afirma Biswell.
A obra descreve os anos 1970 como um “inferno”, no qual os humanos se veem reduzidos à condição de programas ou engrenagens da máquina, e “buscam um escape à insípida neutralidade da condição na que se encontram”, explica a universidade.
Esta descoberta coincide com a abertura de uma exposição no Design Museum em Londres sobre Kubrick, o lendário cineasta conhecido por seu perfeccionismo e intransigência, que viveu mais de três décadas no Reino Unido e morreu em 7 de março de 1999, em Childwickbury, a uma hora de Londres.
Na exposição, aberta até 15 de setembro, os visitantes podem descobrir o universo e a personalidade do cineasta através de 700 objetos, fragmentos de filmes e entrevistas classificadas em função dos 13 filmes que Kubrick realizou em meio século de carreira.