A versão de Bohemian rhapsody estreada na China no último fim de semana mostra que o país foi ainda mais severo nos cortes do que havia sido anunciado. Além de beijo homossexual e do consumo de drogas, foram removidos na edição qualquer referência a sexualidade de Freddy Mercury e a infecção dele com o vírus HIV.
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Diretor de 'Bohemian Rhapsody' nega acusações de abuso sexual'Bohemian rhapsody' conta história suavizada de Freddie Mercury'Bohemian Rhapsody' descreve processo que fez a glória de Freddie MercuryKeith Richards relança 'Talk is cheap', seu primeiro disco soloLonga 'Meditation Park' mostra que a vida (re)começa aos 60Trailer e cartaz de 'Tolkien' são divulgadosAs cenas removidas somam três minutos de filme. Entre elas, uma que mostra Freddie anunciando à namorada que não é héterossexual, e outra em que o amante Jim Hutton é introduzido. Também ficou de fora uma performance do Queen na qual o quarteto se apresenta vestindo roupas consideradas femininas.
O momento em que o vocalista da banda revela estar acometido pela AIDS também sofreu edição. O diálogo é abruptamente silenciado quando a palavra é dita e nenhuma legenda aparece. A doença provocou a morte do cantor em 1991.
Rami Malek, ator que interpretou Freddie Mercury no filme, também foi censurado quando ganhou discursou pela vitória do Oscar de melhor filme neste ano. A cerimônia foi transmitida numa plataforma de streaming no país asiático, mas sem a parte em que o astro diz: "Nós fizemos um filme sobre um homem gay, imigrante, que viveu a própria vida sem remorsos".
Apesar da censura na China, o filme, quando estreou, foi criticado por algumas audiências e alguns críticos por supostamente atenuar as relações homossexuais de Freddy Mercury.
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