A indústria cinematográfica nunca esteve tão bem, registrando, em 2018, um lucro recorde de 96,8 bilhões de dólares em todo o mundo, incluindo mais de 40 bilhões apenas em bilheterias, de acordo com números publicados pela Motion Picture Association of America (MPAA).
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"No mercado dinâmico atual, as histórias ganham vida nos cinemas, em casa e em movimento", resumiu, em um comunicado, o CEO da MPAA, Charles Rivkin.
"Nossas empresas continuam a fornecer conteúdo onde, quando e como o público quer", diz ele.
Segundo o relatório, o mercado cinematográfico mundial (salas de cinemas e visualização em domicílio) impulsionado por superproduções do império Disney como "Pantera Negra", "Os Vingadores: Guerra Infinita" ou "Os Incríveis 2", cresceu 9% em relação a 2017.
As receitas ligadas à visualização em domicílio (conteúdo digital em disco ou via internet) subiram ainda mais, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, atingindo 55,7 bilhões de dólares.
"Desde 2014, os gastos com serviço digital cresceram 170% em todo o mundo, enquanto aqueles com os suportes físicos diminuíram em 48%", diz o documento.
Globalmente, o número de assinaturas de serviços de vídeo online (613,3 milhões) aumentou 27%, ou 131,2 milhões, enquanto as assinaturas de televisão a cabo (556 milhões) caíram 2%.
A TV a cabo continua a ser a plataforma de vídeo que gera as maiores receitas, 118 bilhões de dólares em 2018.
Enquanto as receitas nas salas de cinemas aumentaram significativamente nos Estados Unidos e no Canadá (%2b 7%, para US$ 11,9 bilhões), diminuíram no resto do mundo (-1% para 29,2 bilhões de dólares).
Isto não impediu, porém, que o número de salas de cinema progredisse globalmente para quase 190.000 ( 7%).
Fora da América do Norte, sete países representam um mercado de pelo menos um bilhão de dólares para o cinema: a China (9 bilhões de dólares), o Japão (2 bilhões), o Reino Unido, a Coreia do Sul, a França, a Índia e a Alemanha.
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