O drama Boy Erased: Uma verdade anulada tinha estreia anunciada no Brasil para o dia 31 de janeiro pela Universal Pictures. A empresa, porém, cancelou o lançamento e deve divulgar o filme no país apenas para home video. A decisão pegou mal e o próprio Garrard Conley, ativista cujo livro inspirou o filme, falou em "censura". A empresa alega que a decisão foi tomada "única e exclusivamente por uma questão comercial baseada no custo de campanha de lançamento versus estimativa de bilheteria".
Baseado no livro de memórias do ativista americano e dirigido por Joel Edgerton, o longa foi indicado para o Globo de Ouro nas categorias melhor ator de drama, pela atuação de Lucas Hedges, e melhor música para filmes (e acabou não levando nenhum dos dois, e também não levou nenhuma das esperadas indicações ao Oscar). Russel Crowe e Nicole Kidman completam o elenco.
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Garrard Conley - cujo livro Boy Erased foi lançado agora no Brasil pela editora Intrínseca - se mostrou descontente nas redes sociais com o ocorrido. "Boy Erased censurado no Brasil. Sentia que isso poderia acontecer e é muito triste que esse tipo de coisa esteja acontecendo num país tão maravilhoso", escreveu.
Boy Erased censored in Brazil. I had a sense of this coming and it%u2019s so sad that this sort of thing is happening in such a wonderful country https://t.co/1aIp0iuUe8
— Garrard Conley (@gayrodcon) 2 de fevereiro de 2019