Rocky IV (1985) é o filme de maior bilheteria da franquia protagonizada por Sylvester Stallone. Carregou, por 24 anos, o título de filme sobre esporte mais bem-sucedido financeiramente – foi batido somente em 2009 por 'Um sonho possível', com Sandra Bullock.
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Com estreia nesta quinta (24) nos cinemas brasileiros, 'Creed II', novo filme da franquia protagonizada por Michael B. Jordan, que vive Adonis, o filho de Apollo, recupera tal história.
VINGANÇA Ivan Drago caiu em desgraça depois de perder para Rocky. Foi banido de Moscou, perdeu o prestígio e até a mulher, Ludmilla (Brigitte Nielsen, lançada ao estrelato com o filme de 1985). Vive atualmente como trabalhador braçal com o filho em Kiev, na Ucrânia. Quer vingança de toda maneira.
Lançado em 2015, Creed: nascido para lutar foi o filme que catapultou a carreira de Michael B. Jordan (agora com ainda mais prestígio graças ao vilão Erik Killmonger, de Pantera Negra) e recuperou a de Stallone (que venceu o Globo de Ouro e foi indicado ao Oscar pelo papel).
Hoje uma estrela, Jordan é o protagonista inconteste da sequência. Se no filme anterior Rocky ainda tinha questões a ser resolvidas – era um triste viúvo que resolve, no início a contragosto, ajudar o filho do amigo morto e se tornar um profissional dos ringues – neste ele aparece menos. O papel de Stallone é servir de apoio para o personagem de Jordan, este, sim, cheio de pendências.
Não é difícil imaginar onde o enredo vai parar.
Ainda que o enredo seja previsível, Creed II vai agradar à nova geração – o carisma de Jordan é inconteste – e também àqueles que assistiram a Rocky IV. São várias as referências – se Rocky foi para a Sibéria para treinar, Adonis tem seus treinos, também sob péssimas condições, no deserto. O encontro entre Rocky e Ivan Drago é outro bom momento. Para não entregar mais, vale dizer que personagens do longa de 1985 reaparecem neste.
Mesmo atualizado, Creed II carrega nos clichês e autorreferências – as célebres escadas da Filadélfia, o sentimentalismo e a trilha sonora. Quando os primeiros acordes de 'Gonna fly now' (Bill Conti), a música-tema de Rocky, tocam no ringue, não há como não vibrar. E dar uns socos no ar acompanhando os jabs e diretos dos personagens, mesmo que da cadeira do cinema saibamos, de antemão, quem sairá vitorioso do ringue..