Munido do habitual besteirol, mas deixando as polêmicas de fora da artilharia, Danilo Gentili volta à telona. A aposta da vez são criaturas sobrenaturais, com referências diretas ao blockbuster norte-americano Os caça-fantasmas, de 1984. Misto de comédia e terror, Os exterminadores do além contra a Loira do Banheiro, com direção de Fabrício Bittar, estreia nesta quinta-feira, em BH.
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Historiador Leandro Karnal lança livro sobre solidão nesta sexta (30), em BHRobin Hood volta aos cinemas em novo filme com produção de Leonardo Di CaprioCom Viola Davis, 'As viúvas' questiona valores no mundo contemporâneoDocumentário revela importância do cabelo na construção da identidade'Volta que ainda tenho muito o que aprender', diz filho de Arlindo CruzCleo protagoniza cenas quentes com Mano Brown e faz declaração; vídeoA chance de faturar algum dinheiro surge quando um diretor de escola (Sikêra Jr.) contrata o serviço dos influenciadores digitais para acabar com a boataria que ronda o colégio. Dois alunos invocaram a Loira do Banheiro, chamando-a por seu verdadeiro nome, Catarina. Enquanto um dos meninos é internado depois do ataque da fantasma, Daniel (Matheus Ueta) tenta ajudar a pôr fim à maldição.
Em participação especial, o apresentador Ratinho está irreconhecível como o tio de Túlio, que cede os fundos de seu açougue para os youtubers.
PIOR ALUNO O diretor Fabrício Bittar foi responsável por Como se tornar o pior aluno da escola (2017), a mais recente incursão de Gentili no cinema. O longa gerou controvérsias por brincar com temas sérios, como bullying e pedofilia.
Diversos elementos presentes naquela produção voltam à tela: piadas chulas e de cunho sexual, escatologia e cenas que descambam para o politicamente incorreto. Em Os exterminadores..., Bittar e Gentili, que também assinam o roteiro, atenuaram pontos polêmicos.
“Em nenhum dos filmes tivemos a preocupação de evitar ou incitar polêmica. Escrevemos as histórias que quisemos contar com muito humor, mas nunca com a intenção de unicamente polemizar”, diz Fabrício Bittar. “Uma das vantagens do cinema é gerar discussões. Os filmes estão abertos à interpretação do público”, afirma.
O cineasta aponta a principal diferença entre os longas. “O pior aluno...
CLÁSSICOS Fã de filmes de terror, Bittar buscou inspiração em clássicos das décadas de 1980 e 1990 protagonizados por crianças e adolescentes, como A hora do pesadelo (1986) e It: Uma obra-prima do medo (1990). O roteiro brinca também com a série Stranger things.
No set, as crianças do elenco foram poupadas de cenas “para maiores”, que incluem assassinato e simulação de sexo. Para o diretor, o conteúdo não inviabiliza que o filme tenha como alvo principal a audiência infantojuvenil.
“Está muito claro que a violência da história, atenuada pela comédia, é extremamente lúdica, ligada à fantasia”, defende Bittar. “Fizemos um filme para adolescentes. De certa maneira, o que apresentamos está muito próximo de boa parte do conteúdo que esse público já consome, seja no cinema, em games ou em programas de TV”, conclui.
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