

Esse passado surge nas cenas iniciais do filme, nas quais a protagonista Celeste, interpretada por Raffey Cassidy, de 14 anos, vê sua vida transformada por um ataque a tiros em uma escola que a deixa ferida e psicologicamente marcada.
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RETRATO Natalie diz que Vox lux foi “um retrato e uma reflexão de nossa sociedade sobre esse tipo de intersecção de cultura pop e violência e o espetáculo que equacionamos entre os dois”.
Classificando a frequência dos massacres em escolas dos Estados Unidos como “uma espécie de guerra civil”, ela acrescentou: “O impacto psicológico do que isso significa para cada criança, cada pai que leva os filhos todos os dias... pequenos atos de violência podem criar um tormento psicológico generalizado”.
O roteirista e diretor Brady Corbet, que conquistou prêmios em Veneza em 2015 por sua estreia com The childhood of a leader, disse que a personagem de Natalie não foi concebida para ser um monstro.
“Ela é tanto uma vítima da era quanto uma líder da era... O filme trata muito do fato de que o século 20 foi marcado pelo termo ‘a banalidade do mal’ e o século 21, acho, será definido pela ‘espetacularização do mal’”.
Com canções compostas pela cantora e compositora australiana Sia, Vox lux é um dos 21 filmes competindo pelo Leão de Ouro, que será entregue no sábado.