Em 2010, Natalie Portman inaugurou o Festival Internacional de Cinema de Veneza na pele de uma bailarina atormentada em Cisne negro, papel que lhe rendeu um Oscar. Ela volta ao evento com Vox lux, no qual vive uma pop star mimada com um passado turbulento.
Esse passado surge nas cenas iniciais do filme, nas quais a protagonista Celeste, interpretada por Raffey Cassidy, de 14 anos, vê sua vida transformada por um ataque a tiros em uma escola que a deixa ferida e psicologicamente marcada.
Uma canção que Celeste interpreta em uma homenagem aos mortos televisionada a catapulta ao sucesso, condenando a menina doce a se tornar uma princesa pop infantilizada agenciada pelo personagem de Jude Law, que oscila entre o protetor e o desprezível.
RETRATO Natalie diz que Vox lux foi “um retrato e uma reflexão de nossa sociedade sobre esse tipo de intersecção de cultura pop e violência e o espetáculo que equacionamos entre os dois”.
Classificando a frequência dos massacres em escolas dos Estados Unidos como “uma espécie de guerra civil”, ela acrescentou: “O impacto psicológico do que isso significa para cada criança, cada pai que leva os filhos todos os dias... pequenos atos de violência podem criar um tormento psicológico generalizado”.
O roteirista e diretor Brady Corbet, que conquistou prêmios em Veneza em 2015 por sua estreia com The childhood of a leader, disse que a personagem de Natalie não foi concebida para ser um monstro.
“Ela é tanto uma vítima da era quanto uma líder da era... O filme trata muito do fato de que o século 20 foi marcado pelo termo ‘a banalidade do mal’ e o século 21, acho, será definido pela ‘espetacularização do mal’”.
Com canções compostas pela cantora e compositora australiana Sia, Vox lux é um dos 21 filmes competindo pelo Leão de Ouro, que será entregue no sábado.
Esse passado surge nas cenas iniciais do filme, nas quais a protagonista Celeste, interpretada por Raffey Cassidy, de 14 anos, vê sua vida transformada por um ataque a tiros em uma escola que a deixa ferida e psicologicamente marcada.
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RETRATO Natalie diz que Vox lux foi “um retrato e uma reflexão de nossa sociedade sobre esse tipo de intersecção de cultura pop e violência e o espetáculo que equacionamos entre os dois”.
Classificando a frequência dos massacres em escolas dos Estados Unidos como “uma espécie de guerra civil”, ela acrescentou: “O impacto psicológico do que isso significa para cada criança, cada pai que leva os filhos todos os dias... pequenos atos de violência podem criar um tormento psicológico generalizado”.
O roteirista e diretor Brady Corbet, que conquistou prêmios em Veneza em 2015 por sua estreia com The childhood of a leader, disse que a personagem de Natalie não foi concebida para ser um monstro.
“Ela é tanto uma vítima da era quanto uma líder da era... O filme trata muito do fato de que o século 20 foi marcado pelo termo ‘a banalidade do mal’ e o século 21, acho, será definido pela ‘espetacularização do mal’”.
Com canções compostas pela cantora e compositora australiana Sia, Vox lux é um dos 21 filmes competindo pelo Leão de Ouro, que será entregue no sábado.