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O personagem é um calmo e pacato subdelegado da fictícia Joinlândia, cidade cuja rotina é abalada por uma série de crimes. Para tentar solucionar o caso, Claudio conta com a ajuda da destemida e experiente investigadora Keyla (Tatá Werneck). No entanto, as diferenças entre os dois acabam atrapalhando o andamento das investigações.
Assim é Uma quase dupla, do diretor Marcus Baldini, com estreia hoje em todo o Brasil. A trama não traz lá muitas novidades, mas o grande diferencial é a sintonia entre os protagonistas, mesmo Tatá – em alguns momentos, fala tão rápido que fica difícil entender o que diz – e Cauã sendo completamente opostos. “Essa química entre os dois foi um grande desafio. Como atores de perfis tão diferentes funcionariam juntos? E num filme sobre duplas isso é fundamental. Mas a coisa fluiu tão bem que acho que até eles se surpreenderam”, analisa Baldini.
Outro ponto fundamental da produção, de acordo com o diretor, é essa mescla de comédia e suspense, já que a produção tem como enredo principal a busca pela solução dos crimes. “A intenção era que, mesmo dentro da violência, de um suspense, ele fosse um filme cômico. A ideia era sentir aquele frio na barriga, mas também dar uma risada. Não me interessaria se não fosse de outra forma”, comenta o diretor.
Marcus Baldini também se surpreendeu com o lado “divertido” de Cauã Reymond. “De Tatá Werneck, que criou muitas coisas do roteiro, a gente já conhecia esse lado de humorista. Mas com o Cauã é diferente. Ele acabou conseguindo esse lugar na comédia e acredito que até ele se admirou com isso”, afirma o diretor. E não deixa de ser verdade. O ator de 38 anos revela que seu último papel mais cômico foi no filme Reis e ratos (2009), de Mauro Lima, e, após quase uma década praticamente sem fazer o público rir, assegura ter ficado satisfeito com o resultado. “Eu me surpreendi de comentarem que estou engraçado. No Reis e ratos, era um humor mais ácido. Fiz também Da cor do pecado, em 2004, que tinha um núcleo cômico. Corri atrás porque não é fácil fazer rir. Mas acho que, mais do que divertido, o Claudio é ingênuo e é aí que está o humor dele”, observa Cauã, afirmando não se considerar um sujeito engraçado. “Sempre fui muito disciplinado e, por isso, muito sério. O único momento em que fico mais descontraído é quando estou de férias. Aí fico relaxado.”
O elenco tem ainda Louise Cardoso como Marlize, a mãe-coruja de Claudio; Ary França como o delegado fanfarrão Moacyr; Alejandro Cleveaux como o legista Augusto; e Daniel Furlan como o playboy Dado. Uma quase dupla conta com participações especiais de Ilana Kaplan, Augusto Madeira, George Sauma e Luciana Paes. O roteiro é assinado por Ana Reber e Leandro Muniz, com colaboração de Tatá Werneck, Fernando Fraiha e Daniel Furlan.
Com todos esses nomes de peso na produção, a expectativa é alta. “Tenho dois filmes que são blockbusters no Brasil (Bruna Surfistinha, Os homens são de Marte... e é pra lá que eu vou), que tiveram um desempenho muito bom na bilheteria. Uma quase dupla tem tudo para seguir esse caminho porque, além de ser divertido, ele brinca de uma forma original com esse gênero do suspense”, aposta Marcus Baldini.
PROJETOS NO CINEMA E NA TV
No próximo ano, Cauã Reymond completa 15 anos atuando no cinema – “praticamente uma debutante”, brinca. O ator tem colecionado personagens bem interessantes na sétima arte. Nos últimos cinco anos, tem produzido ou coproduzido alguns dos filmes de que participa, caso de Reza a lenda. “Tenho tido essa vontade de participar dos projetos de outra forma, não só atuando. Seja como produtor, produtor associado. Tem sido bacana”, comenta.
A partir de outubro, o ator finalmente começa a tirar do papel um projeto antigo, um longa-metragem sobre o imperador dom Pedro I. E, de novo, vai interpretar e produzir. As filmagens – no Brasil e em Portugal – começam em 22 de outubro, em Lisboa. “Quero mostrar um lado não explorado dele. A faceta mais humana, entrar na intimidade do imperador. Por isso decidimos que o filme vai se chamar apenas Pedro”, explica. A produção tem a direção de Laís Bodanzky (Bicho de 7 cabeças e Como nossos pais).
No ano passado, Cauã Reymond filmou Piedade, do pernambucano Cláudio de Assis (Big Jato). Na história, ele é Sandro, dono de um cinema pornô e tem um relacionamento com o personagem de Matheus Nachtergaele. Na TV, Cauã grava a segunda temporada de Ilha de ferro, série que, por enquanto, só deve ser exibida na nova plataforma on demand que a Globo vai lançar este ano. A trama gira em torno de um grupo de petroleiros da PLT-137, plataforma de produção de uma companhia de exploração de petróleo fictícia, que mais parece uma panela de pressão. A equipe de trabalhadores vive entre os dilemas da vida familiar em terra firma e o clima de tensão na plataforma, em que há conflitos de ego e momentos de coragem em alto-mar.
O ator já foi escalado também para a novela Troia, escrita por Manuela Dias (Justiça), com direção do mineiro José Luiz Villamarim. O folhetim deve estrear só em maio de 2019.