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Noite do Oscar foi de divisão de prêmios

Com uma grande divisão de prêmios, a 90ª edição do Oscar deu troféus a sete dos nove longas-metragens que concorriam na categoria principal, a de melhor filme.
 
Quatro troféus – filme, diretor, trilha sonora e design de produção  – fizeram do grande favorito, A forma da água, de Guillermo del Toro, o maior vencedor da noite. Mas foram poucos os troféus se levarmos em consideração as 13 categorias a que ele concorria.
 
O segundo colocado em número de troféus, Dunkirk, de Christopher Nolan – mixagem, edição de som e montagem – também ocupava a segunda colocação em número de indicações (oito, ao todo). Mas vale lembrar que ele só levou prêmios técnicos, considerados secundários.
Algo que se esperava da impecável recriação que Nolan fez da evacuação de Dunquerque, na França, no início da Segunda Guerra Mundial.
 
Da lista dos nove, Três anúncios para um crime, de Martin McDonagh e O destino de uma nação, de Joe Wright, saíram da cerimônia com dois Oscars cada. Todos esperados.
 
No caso do filme de McDonagh, que mostra a luta de uma mulher do interior dos EUA em tentar justiça pelo assassinato da filha, eram considerados como certos os Oscars de melhor atriz para Frances McDormand e ator coadjuvante para Sam Rockwell.
 
A maior barbada deste Oscar, o prêmio de melhor ator para Gary Oldman pela incrível recriação que ele fez do primeiro-ministro britânico Winston Churchill em O destino de uma nação, só ganhou mais força com o prêmio de maquiagem que a produção recebeu.
 
Corra!, de Jordan Peele, um dos filmes mais celebrados da temporada, fez história ao dar ao diretor e roteirista o prêmio de roteiro original – Peele se tornou o primeiro negro a receber a estatueta de roteiro. Já Me chame pelo seu nome levou a melhor como roteiro adaptado – prêmio dado ao veterano James Ivory.
 
Trama fantasma, de Paul Thomas Anderson, um dos filmes preferidos da crítica, levou o Oscar de melhor figurino. Completando a lsita dos nove, The Post: A guerra secreta, de Steven Spielberg e Lady Bird – A hora de voar, de Greta Gerwig, saíram sem prêmios.
 
Fora da lista dos nove, Blade Runner 2049, de Denis Villeneuve, levou dois prêmios técnicos: melhor fotografia e efeitos visuais. Já Viva: A vida é uma festa, de Lee Unkrich e Adrian Molina, também saiu com duas estatuetas: melhor animação e canção. 

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