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Favorito do Oscar, atração para a criançada e polêmica: confira as estreias da semanaSaiba mais sobre A forma da água, líder de indicações ao Oscar que estreia hoje em BHSubmersão
• De J.
• Tradução: Roberto Muggiati.
• Record, 224 páginas.
• R$ 39,90
Esse pode ser um caso de longa melhor que o livro. Com lançamento previsto para abril, o filme tem direção de Wim Wenders e, como protagonistas, Alicia Vikander e James McAvoy. O romance de Ledgard, um repórter especializado em guerra e África que anda se aventurando na ficção, narra o encontro da oceanógrafa Danielle com o espião James.
A forma da água
• De Guillermo del Toro de Daniel Kraus.
• Tradução: Edmundo Barreiros.
• Intrínseca, 352 páginas
• R$ 39,90
O longa já está em cartaz e concorre ao Oscar de melhor filme, direção, atriz e ator coadjuvante.
Todo dia
• De David Levithan.
• Tradução: Ana Resende.
• Galera, 322 páginas.
• R$ 39
Autor queridinho dos adolescentes, David Levithan escreveu Todo dia pensando em falar sobre questões de gênero. Criou o personagem A., uma entidade que, diariamente, acorda em um corpo diferente. Um dia, A.
Cadê você Bernadette?
• De Maria Semple.
• Tradução: André Czarnobai.
• Companhia das Letras,376 páginas.
• R$ 57,90
Bernadette é uma mãe superprotetora que abdicou de carreira de sucesso para seguir o destino do marido, um gênio da informática, e da filha, uma mocinha superdotada. Mas Bernadette começa a ficar entediada com o mundinho excessivamente normal de Seattle, para onde se muda depois de passar anos em Los Angeles.
A grande jogada
• De Molly Bloom.
• Tradução: Renato Marques.
• Intrínseca, 272 páginas.
• R$ 39,90
Molly Bloom teve sorte em Hollywood. Acabava de pedir demissão do primeiro emprego, no qual ficou apenas um dia, e caminhava pela rua quando quase foi atropelada por um milionário dono de um restaurante para celebridades. O homem gostou da moça que vinha do Colorado tentar a vida em Los Angeles e ofereceu um emprego de garçonete na casa. De lá para se tornar a Rainha do Pôquer foi um pulo. Molly passou a promover as mesas de pôquer mais concorridas do jet set hollywoodiano, à qual só sentavam jogadores dispostos a apostar quantias a partir de seis dígitos. Gente como Leonardo di Caprio, Ben Affleck e Tobey Maguire passaram pelos quartos de hotéis nos quais as rodadas de jogo eram promovidas antes de Molly ser presa, em 2013, pelo FBI. No filme de Aaron Sorkin, previsto para estrear em 22 de fevereiro e concorrente ao Oscar de melhor roteiro adaptado, Molly é vivida por Jessica Chastain. No livro, escrito em primeira pessoa, ela é uma narradora habilidosa. Publicado pela Intrínseca, o relato se assemelha a um bom livro de entretenimento sobre extravagâncias, glamour e crimes. Não é jornalismo literário, nem Gay Talese, nem O grande Gatsby, mas sacia e não constrange.
Marighella – O guerrilheiro que ncendiou o mundo
• De Mario Magalhães.
• Companhia das Letras,
• 744 páginas.
• R$ 69,90
A estreia de Wagner Moura na direção vem com a adaptação da biografia escrita por Mario Magalhães. O livro traz a história do maior inimigo da ditadura e um dos idealizadores da guerrilha contra o regime no Brasil. Conhecido por comandar assaltos a banco com o intuito de arrecadar o dinheiro para a resistência e por várias passagens pela prisão, Marighella foi deputado e poeta. Seu histórico de luta contra o autoritarismo vinha dos anos 1930. Ele foi preso pela primeira vez em 1932, por criticar a política da época. Em 1936, foi detido novamente depois de ser considerado subversivo pela polícia de Getúlio Vargas. Mas foi na ditadura militar que o nome de Marighella se destacou. O livro cobre um período entre 1930 e 1960 e levou mais de duas décadas para ficar pronto. Nas telas, Marighella será vivido por Seu Jorge e o longa deve ser lançado em setembro.
A garota na eia de aranha
• De David Lagercrantz.
• Tradução: Guilherme da ilva Braga e Fernanda armatz Akesson.
• Companhia das Letras, 472 páginas.
• R$ 47,90
Repórter policial e autor de romances do gênero, David Lagercrantz deu continuidade à saga iniciada por Stieg Larsson e sua personagem Lisbeth na série Millenium. Morto em 2004, Larsson se tornou fenômeno da literatura policial nórdica ao lançar Os homens que não amavam as mulheres, em 2008, primeiro livro de uma trilogia que tem Lisbeth no papel principal, o romance fez sucesso e foi adaptado para o cinema em 2012 com Rooney Mara e Daniel Craig como protagonistas. Em outubro, é a vez da continuação idealizada por Lagercrantz. Dessa vez, o longa será estrelado por Fede Alvarez, Steven Knight e Jay Basu.
O ódio que você semeia
• De Angie Thomas.
• Tradução: Regiane Winarski.
• Galera Record, 378 páginas. l R$ 39,90
Embalada pelos eventos que levaram a centenas de protestos nos Estados Unidos após o assassinato de jovens negros por policiais e pelo movimento “Black lives matter”, a atriz Angie Thomas escreveu este livro sobre uma menina negra, Starr, que testemunha a morte de dois amigos, um deles morto pela polícia. A menina é filha de um ex-traficante e simpatizante dos Panteras Negras. Mora em uma periferia na qual violência e desigualdade geram o ódio e a opressão. Racismo é tema constante das discussões de Starr com o pai, com os amigos, com os colegas da escola. O livro, escrito para jovens leitores, fez enorme sucesso nos Estados Unidos, foi publicado pela Galera Record em 2017 e está sendo adaptado para o cinema pela Fox. Amandla Stenberg, de Jogos vorazes, será a protagonista..