Will Smith já interpretou vários policiais, mas nenhum como Daryl Ward, protagonista do longa-metragem Bright, dirigido por David Ayer. Nesse filme de ficção científica, cuja estreia está marcada para esta sexta-feira (22) na plataforma Netflix, ele vive um racista que discrimina o parceiro orc, o agente Nick Jakoby (Joel Edgerton). Daryl é radicalmente diferente do tira Jay de MIB: Homens de preto, comédia dirigida por Barry Sonnenfeld, um dos principais papéis de Smith.
Considerado o primeiro blockbuster da Netflix, Bright marca o reencontro de David Ayer e Will Smith, parceiros em Esquadrão Suicida (2016). O novo longa apresenta um mundo futurista habitado por elfos, fadas, orcs e seres humanos. Ward, policial que investiga “crimes mágicos”, é encarregado de uma missão ao lado de Nick. Os dois se deparam com uma arma poderosa, motivo de perseguição. A partir dessa pluralidade de universos, a intolerância racial é abordada em meio ao equilíbrio entre drama, ação e humor. “Era a nossa forma de olhar para os problemas do mundo, de abrir os olhos das pessoas para esse problema”, afirma David Ayer.
Comparando o mundo de Bright com a sociedade contemporânea, diretor e elenco afirmam que os elfos representam as pessoas com poder, enquanto os orcs foram inspirados em quem não tem nada.
BULLYING Julgado pela aparência e raça, Nick sofre constante bullying. Torna-se o primeiro policial orc, mas é hostilizado pelos companheiros de profissão. “A questão da injustiça é a parte principal de meus últimos três filmes. Neste, eu me senti isolado. Estava ‘dentro’ de uma maquiagem. Foi difícil e recompensador para um ator”, comenta Edgerton.
A equipe de maquiagem é a mesma de Esquadrão Suicida, que ganhou um Oscar este ano pelo trabalho. Edgerton ficou irreconhecível. Destinava três horas por dia à caracterização, que incluiu forte maquiagem e máscara de látex. Nessas circunstâncias difíceis, a descontração de Will Smith se tornou primordial. A dupla desenvolveu forte parceria nos bastidores.
“Sei que ele amou trabalhar comigo. Joel recebia grande quantidade de maquiagem por dia, a sessão durava três horas e meia. Coloquei uma das máscaras e realmente é uma coisa. Então, assumi a responsabilidade de entretê-lo”, conta Smith. No início do mês, ele e parte da equipe vieram ao Brasil lançar o filme, conversar com a imprensa e participar da Comic Con Experience, em São Paulo.
O elenco de Bright conta também com Edgar Ramirez, Lucy Fry e Noomi Rapace – o núcleo de elfos. “Sou a vilã. Algumas pessoas podem dizer que sou má, mas tenho o propósito de restaurar a beleza do mundo”, comentou a atriz Noomi Rapace.
Ramirez faz o papel do elfo Kandomere. “Temos ideias diferentes sobre como restaurar a ordem no mundo. A mágica é um elemento muito importante dessa história. Diferentemente de outros filmes, aqui a mágica é algo ruim, destrutivo e perigoso”, revelou o ator.
A equipe de maquiagem é a mesma de Esquadrão Suicida, que ganhou um Oscar este ano pelo trabalho. Edgerton ficou irreconhecível. Destinava três horas por dia à caracterização, que incluiu forte maquiagem e máscara de látex. Nessas circunstâncias difíceis, a descontração de Will Smith se tornou primordial.
“Sei que ele amou trabalhar comigo. Joel recebia grande quantidade de maquiagem por dia, a sessão durava três horas e meia. Coloquei uma das máscaras e realmente é uma coisa. Então, assumi a responsabilidade de entretê-lo”, conta Smith. No início do mês, ele e parte da equipe vieram ao Brasil lançar o filme, conversar com a imprensa e participar da Comic Con Experience, em São Paulo.
O elenco de Bright conta também com Edgar Ramirez, Lucy Fry e Noomi Rapace – o núcleo de elfos. “Sou a vilã. Algumas pessoas podem dizer que sou má, mas tenho o propósito de restaurar a beleza do mundo”, comentou a atriz Noomi Rapace.
Ramirez faz o papel do elfo Kandomere. “Temos ideias diferentes sobre como restaurar a ordem no mundo. A mágica é um elemento muito importante dessa história. Diferentemente de outros filmes, aqui a mágica é algo ruim, destrutivo e perigoso”, revelou o ator.
A repórter viajou a convite da Netflix
Entrevista
Will Smith , ATOR
RACISMO
“Foi ótimo fazer um negro racista em relação aos orcs.
CARREIRA
“Adoro ficção científica, um espaço aberto em que você pode fazer qualquer coisa. Em minha carreira, quero sempre equilibrar entretenimento com ideias sobre a vida. Espero que as pessoas tenham mais consciência sobre questões sociais. Baseei-me nessas ideias. Bright é mais diversão do que outra coisa. É entretenimento.”
BRIGHT E MIB
“A gente gravou nas ruas de Los Angeles. David (Ward, diretor) sabe como gravar em lugares diferentes. A perspectiva dele é diferente. Bright é um drama policial. Em MIB: Homens de preto, não foi necessário abordar questões sociais. Bright explora ideias, entra com mais profundidade (nesse tema) para sustentar o elemento dramático do filme.”
BASTIDORES
“Tudo acontecia de verdade. O David leva a sério a ideia de atores fazerem cenas no lugar dos dublês. Em uma cena do carro (em que Smith é quase esmagado), o carro realmente estava me empurrando. A maneira como ele grava as cenas de ação é excepcional. David junta a equipe para fazer um treinamento físico. Joel (Edgerton) é mestre das artes marciais. Bright é um drama mais violento, mas foi gostoso pra mim (fazê-lo).”
Abaixo, confira o trailer de Bright: