A atriz mexicana Salma Hayek afirmou que também foi assediada pelo produtor Harvey Weinstein. A revelação foi feita durante uma entrevista ao jornal The New York Times. A atriz trabalhou com Weinstein durante as gravações de Frida, em 2002.
“Harvey me ameaçava constantemente durante a produção, me fazendo o alvo de sua ira maquiavélica. Eu não acho que ele odiava nada tanto quanto a palavra ‘não’. Eu disse não para ir para o banho com ele, disse não para uma massagem, não para sexo oral, não para tantas outras coisas, não um milhão de vezes”, afirmou em entrevista.
Salma continuou trabalhando com Weinstein mesmo depois do assédio nos bastidores de Frida. Ela conta que, para conseguir seguir adiante, fez uma lavagem cerebral e hoje se sente encoraja e inspirada a escancarar um vício que foi aceitável durante anos.
“Eu fiz lavagem cerebral em mim mesma, convencida que tudo tinha acabado. Eu me escondi da responsabilidade de dizer algo nos últimos meses, porque achei que já haviam pessoas o bastante para jogar luz sobre esse monstro”, conta.
O produtor é acusado por mais de 60 mulheres de assédio sexual.As primeiras acusações contra Weinstein, de 65 anos, surgiram em uma reportagem de 5 de outubro, publicada pelo "The New York Times", sobre casos de abuso contra atrizes e outras mulheres.
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