O produtor hollywoodiano Harvey Weinstein, que está envolvido em um escândalo nos últimos dias após a publicação de uma reportagem do jornal The New York Times, estava liberado por contrato para praticar abusos sexuais.
O site americano TMZ obteve o contrato do produtor com sua empresa, a Weinstein Company, que rezava que ele poderia ser processado por assédio e não seria demitido, teria apenas de arcar com os custos de eventuais danos jurídicos.
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Caso Weinstein "tratasse indevidamente alguma pessoa, violando o Código de Conduta da companhia", ele teria apenas de reembolsar a empresa se houvesse alguma condenação.
O contrato especificava ainda que Weinstein teria de pagar US$ 250 mil na primeira ocorrência, valor que subia progressivamente para US$ 500 mil, US$ 750 mil e US$ 1 milhão.
Nesse sábado, o produtor foi expulso da Academia de cinema dos Estados Unidos pelo escândalo de assédio e abuso sexual, principalmente contra jovens atrizes e assistentes, informou o organismo em comunicado.
A Academia, encarregada de entregar o Oscar, tachou o conteúdo das denúncias de "repugnante, abominável e antiético" com seus padrões e "a comunidade de criadores que representa".