'A Bela e a Fera' foi um dos filmes que conseguiu ir bem em 2017, se tornando o 10º em bilheteria da história - Foto: Disney / Divulgação

Se 2016 foi um ano positivo para o cinema de Hollywood, 2017 não tem seguido o exemplo. A maior parte das apostas cinematográficas teve um desempenho aquém do esperado. Estimativa divulgada pelo Blog de Hollywood aponta uma queda de 6% no resultado das bilheterias dos Estados Unidos em relação ao ano passado. E o número piora se comparado com o período do verão norte-americano — momento de investimento do cinema nos lançamentos —, em que a queda fica em 14%.

 

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O baixo índice tem a ver com o fato de que poucos filmes tiveram sucesso real em 2017. Desta safra se salvaram a versão live-action de A Bela e a Fera (que entrou na lista das 10 maiores bilheterias da história do cinema, faturando mais do que US$ 1 bilhão), a franquia Velozes e furiosos 8 e os longas de herói, Guardiões da Galáxia vol. 2 e Mulher-Maravilha. O restante dos blockbusters teve números abaixo do aguardado, ou seja, menos do dobro do valor investido na produção.

Entre os filmes com um resultado muito ruim está o longa-metragem Rei Arthur: A lenda da espada, protagonizado por Jamie Campbell Bower (Sons of anarchy). A produção teve um orçamento estimado de US$ 175 milhões e faturou com bilheteria US$ 38,7 milhões, nos EUA, e US$ 140,3 milhões, no restante do mundo, segundo dados do site Minha Série.

A lista de fracassos tem ainda produções com grandes estrelas como A múmia, com Tom Cruise, Transformers: O último cavaleiro, com Mark Wahlberg, A vigilante do amanhã — Ghost in the shell, com Scarlett Johansson, e Baywatch, com Dwayne Johnson.

Além de algumas fitas bastante aguardadas, como a sequência de O Planeta dos Macacos: A guerra, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas e a adaptação de Stephen King para as telas, A torre negra, que também foram mal em suas bilheterias, se for levado em consideração a expectativa.

Chance de mudança
Apesar de um primeiro semestre com mais fracassos do que sucessos, o jogo pode virar nos próximos meses. O suspense It: A coisa, por exemplo, estreou se tornando a quinta maior bilheteria de um filme de terror para maiores nos EUA, arrecadando US$ 117,2 milhões no primeiro fim de semana no país. Os números do longa do palhaço vilão no Brasil ainda não foram divulgados, mas a expectativa é de que a produção consiga ir bem também nas terras brasileiras.

Outras produções que podem melhorar os índices das bilheterias são os filmes de heróis, franquias que arrebatam centenas de pessoas aos cinemas, como Liga da Justiça, que estreia em 16 de novembro, e reúne os super-heróis da DC, e Thor: Ragnarok, a terceira sequência da Marvel do personagem Thor, que chega às telonas em 26 de outubro.

Há ainda a expectativa em torno de Star wars: Os últimos Jedi, com lançamento em 14 de dezembro, já que o filme anterior Star wars: O despertar da Força chegou a arrecadar mais de US$ 2 bilhões no mundo.

Além disso há produções como Kingsman: O círculo dourado, que estreia em 28 de setembro; Blade Runner 2049, com exibição em 5 de outubro nos cinemas, com elenco estrelado formado por Ryan Gosling e Harrison Ford; e a adaptação cinematográfica do best-seller Extraordinário, que chega às salas em 23 de novembro, que podem melhorar os índices do cinema.

Programe-se
Kingsman: O círculo dourado  
28 de setembro

 

 

Blade Runner 2049  
5 de outubro

Thor: Ragnarok  
26 de outubro

Liga da Justiça  
16 de novembro

Extraordinário  
23 de novembro

Star wars: Os últimos Jedi  
14 de dezembro

 

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