O vídeo revela cenas de ação e perseguição, referentes ao episódio inicial de toda investigação que abalou a política brasileira, quando um carregamento de cocaína foi interceptado no Paraná, em 2014, mostrando como ela chegou a grandes figuras da política e do empresariado nacional.
As prisões do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também estão no trailer, assim como outras cenas que remetem aos bastidores do processo. Flávia Alessandra e Antônio Calloni assumem papeis de delegados da PF, com nomes fictícios, embora inspirados em figuras reais.
Diálogos que abordam parcialidade da Lava-Jato também aparecem. Em uma das cenas, o personagem de Calloni, que interpreta o delegado Ivan Romano (uma representação do delegado Igor Romário de Paula) é perguntado por uma jornalista se eles estavam “tentando destruir o PT”. “Não estamos investigando o partido, estamos investigando os fatos”, ele responde.
Em outro momento, o oficial interpretado por Bruce Gomlevsky ouve do próprio pai que “vocês estão sendo seletivos!”. O policial se defende dizendo: “Quem cai na nossa mão é investigado, até parece que eu não votei neles também, fiz campanha”, sem citar o nome de nenhum partido. Confira:
Dirigido por Marcelo Antunez, o filme tem o roteiro baseado no início da operação, mostrando como as investigações se estruturaram, como eram os bastidores e quais foram seus desdobramentos até a condução coercitiva do ex-presidente Lula, em março de 2016.
O líder petista é interpretado por Ary Fontoura no filme, enquanto o juiz Sérgio Moro, que aparece no trailer, ao contrário de Lula, é o papel de Marcelo Serrado. O oficial que ficou conhecido como "Japonês da Federal" também está representado em uma das imagens do vídeo.
Polícia Federal - A lei é para todos não fez uso de recursos públicos destinos à cultura para ser produzido. No entanto, o longa contou com o aporte financeiro de um investidor que pediu para não ser revelado. A estreia nos cinemas está marcada para o dia 7 de setembro.
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