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'Meu malvado favorito 3' une bom-humor, delicadeza e garante diversão à família

Desta vez, a história gira em torno de Balthazar Bratt, ator decadente dos anos 1980 que quer a tudo custo se vingar de Hollywood

Helvécio Carlos

Balthazar acaba provocando reviravolta na vida do ex-vilão Gru - Foto: Universal Pictures/Divulgação

Meu malvado favorito é a franquia que nasceu para o sucesso. Com uma fórmula sem mistério, une bom-humor, um quê de delicadeza, diversão e uma surpresinha ou outra. Foi assim no primeiro longa da série, lançado há sete anos, e seguiu surfando na onda com a continuação de quatro anos atrás. Agora, a terceira animação consegue manter o interesse pelos personagens e pelo enredo e prova que continuações podem satisfazer os fãs.


Desta vez, a história gira em torno de Balthazar Bratt, ator decadente dos anos 1980 que quer a tudo custo se vingar de Hollywood, pois credita ao sistema dos estúdios a sua derrocada. O personagem é um estereótipo dos tipos e costumes da chamada “década perdida”: blazer de ombreira, bigodão, cabelos espetados e carregados de vaselina, o que garante diversão para os papais e mamães. Quem viveu aquela época vai curtir ainda mais as cenas do vilão recheadas de sucessos musicais entre elas Bad (Michael Jackson), Take on me (A-ha), 99 luftballons (Nena), Into the groove (Madonna). A trilha fica ainda mais redonda com canções de Pharrel Williams.


Balthazar acaba provocando reviravolta na vida do ex-vilão Gru, que, para recuperar um diamante roubado pelo ator decadente, estabelece uma parceria com o até então desconhecido irmão gêmeo Dru. O roteiro é bem costurado e, apesar de não ser mirabolante, mantém os olhos da plateia grudados na tela.


Ah! Os minions – aquelas criaturinhas amarelas adoráveis – continuam provocando boas risadas em situações inusitadas, incluindo a fuga de uma prisão e a participação em um desses programas de calouro que fazem sucesso na TV americana.

A pequena Agnes – uma das três gêmeas órfãs adotadas por Gru – continua espalhando fofura por onde passa. Se no longa anterior, o sonho da menina era encontrar uma princesa encantada, desta vez está as voltas com o sonho de ter um unicórnio para chamar de seu. Na falta da criatura mitológica, a pequena se diverte (e se contenta) com o que cai em sua armadilha recheada de guloseimas.


Melhor: a cena final mostra que ainda está longe de nos livrarmos dessas criaturas amarelas. Com sorte eles ainda serão prova de que sequências serão sempre bem-vindas.

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