A 22º edição do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade abre seus trabalhos no dia 19 de abril, no Rio de Janeiro, e no dia 20, em São Paulo. Na última terça-feira, 04, a organização do evento divulgou os filmes selecionados que vão integrar as mostras competivias. Ao todo, são 82 documentários de 30 países, sendo 16 estreias mundiais.
O Festival, que chega ao fim no dia 30 de abril, também fará uma retrospectiva da obra do cineasta Sérgio Muniz, bem como outra sobre os 100 anos da Revolução Russa, com destaque para os marcos da produção soviética.
Em comunicado, o diretor do evento e chefe de curadoria, Amir Labaki, destacou a abetura de uma competição de longas latino-americanos. Labaki também falou que os títulos de abertura em cada uma das sedes do festival representam tendências do cinema documental contemporânea: filme com teor familiar e de essência jornalística.
No Rio, Eu, meu pai e os cariocas, de Lúcia Veríssimo, abre o É tudo verdade no dia 19. O filme investiga a história do grupo que ficou conhecido por arranjos vocais e suas participações em programas da Rádio Nacional. Lúcia é filha de um dos integrantes, o maestro Severino Filho.
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Já em São Paulo, no dia 20, a abertura será com o documentário Cidade de fantasmas, de Matthew Heineman, apresentado no Festival de Sundance. O filme fala sobre o trabalho de um grupo de jornalistas que se arriscam diariamente para registrar a guerra civil que acomete a cidade de Raqqa, na Síria.
As produções premiadas ou que se destacarem irão participar, a seguir, de um circuito de itinerâncias entre Porto Alegre e Brasília.
Conheças os títulos selecionados para as mostras competitivas:
Competição de longas ou médias-metragens brasileiros:
- Cidades Fantasmas (de Tyrell Spencer, Brasil, 2017)
- Em um Mundo Interior (de Flavio Frederico e Mariana Pamplona, Brasil, 2017)
- Maria – Não Esqueça que Eu Venho dos Trópicos (de Francisco C. Martins, Brasil, 2017)
- Mexeu Com Uma, Mexeu Com Todas (de Sandra Werneck, Brasil, 2017)
- Quem é Primavera das Neves (de Ana Luiza Azevedo e Jorge Furtado, Brasil, 2017)
- A Terceira Margem (de Fabian Remy, Brasil, 2016)
- Tudo É Irrelevante. Helio Jaguaribe (de Izabel Jaguaribe e Ernesto Baldan, Brasil, 2017)
Competição de longas-metragens latino-americanos:
- Atentamente (de Camila Rodríguez Triana, Colômbia, 2016)
- O Esquecimento (Im)possível (de Andrés Habegger, Argentina/ Brasil/ México, 2016)
- Rito de Passagem (de Maite Alberdi, Chile, 2016)
- Ruínas Seu Reino (de Pablo Escoto, México, 2016)
Competição de longas-metragens internacionais:
- Abacus: Pequeno o Bastante para Condenar (de Steve James, EUA, 2016)
- Comunhão (de Anna Zamecka, Polônia, 2016)
- A Copa dos Trabalhadores (de Adam Sobel, Reino Unido, 2017)
- Luz Obscura (de Susana de Sousa Dias, Portugal, 2017)
- No Exílio: Um Filme de Família (de Juan Francisco Urrusti, México, 2016) – première internacional
- No Tempo que Chegará (de Tan Pin Pin, Singapura, 2017)
- A Prisão em 12 Paisagens (de Brett Story, Canadá/EUA, 2016)
- Paris é uma Festa – Um Filme em 18 Ondas (de Sylvain George, França, 2017)
- Perón, Meu Pai e Eu (de Blas Eloy Martínez, Argentina, 2017) – première mundial
- Relações Próximas (de Vitaly Mansky, Letônia/Alemanha/Estônia/Ucrânia, 2016)
- O Show da Guerra (de Andreas Dalsgaard e Obaidah Zytoon, Dinamarca/Noruega/ Síria, 2016)
- Uma Vida Alemã (de Christian Krones, Olaf Muller, Roland Schrotthofer e Florian Weigensamer, Áustria, 2016)