Após o fiasco de 2017, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood renovou uma série de regras para evitar uma eventual repetição da desastrosa entrega do prêmio de Melhor Filme, quando La la land: Cantando estações foi anunciado erroneamente no lugar de Moonlight: Sob a luz do luar. A informação é da revista Variety.
Em reunião realizada nesta quarta-feira, 29, o conselho da academia decidiu não demitir os funcionários da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers. A empresa assumiu a responsabilidade da entrega do envelope errado no palco. No entanto, os auditores Brian Cullinan e Martha Ruiz estão banidos da premiação e não voltarão ao Oscar.
Entre as novas regras está a inclusão de um terceiro auditor da PwC em sua sala de controle. Ele vai confirmar vencedores com antecedência e será capaz de alertar o diretor do prêmio em caso de erro.
Também a partir do ano que vem, a Academia vai proibir o uso de celulares nos bastidores da premiação, já que o auditor Brian Cullinan estava tuitando em seu telefone celular momentos antes de entregar o envelope errado ao apresentador Warren Beatty.
A PwC também vai trazer de volta Rick Rosas, que foi um dos auditores responsáveis pela votação entre 2002 e 2014. A academia também anunciou que irá melhorar a identificação das categorias nos envelopes.
A PwC trabalha no Oscar há 83 anos e, ao longo desse tempo, nenhum erro de tal magnitude havia ocorrido. A edição 2017 foi a de número 89 do prêmio.