A Disney decidiu adiar a estreia na Malásia de seu novo filme A Bela e a Fera, depois que as autoridades deste país muçulmano do sudeste asiático censuraram ''um momento gay''.
A censura acontece uma semana depois da Rússia declarar o filme impróprio para menores de 16 anos, a pedido de um deputado ultraconservador pelo mesmo ''momento gay''.
O diretor do longa, Bill Condon, revelou recentemente que o filme continha ''o primeiro momento exclusivamente gay'' da história da Disney, apesar de alguns críticos que o assistiram terem minimizado a questão.
O presidente do Conselho de Censura da Malásia, Abdul Halim Abdul Hamid, declarou ao jornal The Star que o filme havia sido ''autorizado [...] com uma pequena censura''.
A sequência cortada é um ''momento gay'' no filme que foi declarado próprio para maiores de 13 anos devido a algumas cenas que podem ser inadequadas, disse ele.
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Mas a Disney se opôs a exibição imediata. Os pôsteres dos cinemas de Kuala Lumpur indicam que a exibição do filme foi ''adiada até novo aviso''.
A Bela e a Fera também foi criticada em Cingapura, país vizinho da Malásia, onde o clero cristão acusou de Disney de desviar-se dos ''valores saudáveis e dominantes''.
''Aconselhamos os pais a conversar com seus filhos sobre esta nova versão de A Bela e a Fera'', declarou o bispo Rennis Ponniah, presidente do Conselho Nacional das Igrejas de Singapura.
A homossexualidade é ilegal na Malásia e Cingapura, e pode resultar em prisão em ambos os países.