Fechado desde 21 de dezembro por causa de um atraso na captação de recursos aprovados por meio da Lei de Incentivo, o Cine 104 será reaberto nesta sexta-feira (10). Os dois filmes confirmados para a primeira semana são Moonlight: sob a luz do luar, de Barry Jenkins, vencedor de três Oscars, incluindo o de melhor filme, e A cidade onde envelheço, de Marília Rocha, ambientado em Belo Horizonte.
Uma nova equipe está à frente do cinema. Com a saída de Daniel Queiroz, a realizadora Juliana Antunes, diretora de Baronesa, vencedor da última Mostra de Cinema de Tiradentes, ficará responsável pela programação da sala.
“Conseguimos um pequeno aporte, de R$ 130 mil, para abrir a sala novamente. O patrocínio (do Banco BMG) é a metade do que tivemos no ano passado. Estamos apertadíssimos, mas o cinema está garantido até dezembro”, afirma o produtor-executivo Gustavo Ruas, único membro remanescente da equipe anterior.
De acordo com ele, o perfil do 104 vai mudar. “Continuaremos a exibir filmes nacionais e de arte, mas vamos priorizar produções com um caráter mais pop, do cinema mundial.” A exibição de Moonlight é um exemplo disso. “Nunca entramos com filme do Oscar, este será o primeiro.” A intenção com a mudança, segundo Ruas, é “uma tentativa de trazer mais público”.
Serão mantidos, no entanto, os ingressos a preços populares (R$ 12 a inteira e R$ 6 a meia) e alguns projetos já realizados no local, como o Escola vai ao cinema, voltado para alunos da rede pública, e o Cine 104 Mostra: o cinema de BH, voltado para lançamentos de produções locais.
Inaugurado em 2011, o Cine 104, com 80 lugares, é uma das poucas salas de rua de Belo Horizonte – e a única localizada no Baixo Centro. Instalado em uma antiga fábrica de tecidos na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação), o cinema funciona dentro do Espaço Centoequatro, que conta ainda com café, restaurante, biblioteca e espaço multiuso, onde são realizadas festas, shows e exposições.
Uma nova equipe está à frente do cinema. Com a saída de Daniel Queiroz, a realizadora Juliana Antunes, diretora de Baronesa, vencedor da última Mostra de Cinema de Tiradentes, ficará responsável pela programação da sala.
“Conseguimos um pequeno aporte, de R$ 130 mil, para abrir a sala novamente. O patrocínio (do Banco BMG) é a metade do que tivemos no ano passado. Estamos apertadíssimos, mas o cinema está garantido até dezembro”, afirma o produtor-executivo Gustavo Ruas, único membro remanescente da equipe anterior.
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Serão mantidos, no entanto, os ingressos a preços populares (R$ 12 a inteira e R$ 6 a meia) e alguns projetos já realizados no local, como o Escola vai ao cinema, voltado para alunos da rede pública, e o Cine 104 Mostra: o cinema de BH, voltado para lançamentos de produções locais.
Inaugurado em 2011, o Cine 104, com 80 lugares, é uma das poucas salas de rua de Belo Horizonte – e a única localizada no Baixo Centro. Instalado em uma antiga fábrica de tecidos na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação), o cinema funciona dentro do Espaço Centoequatro, que conta ainda com café, restaurante, biblioteca e espaço multiuso, onde são realizadas festas, shows e exposições.