"Na verdade, as duas cenas mostradas no vídeo editado foram filmadas em momentos diferentes. As decisões do indivíduo ou indivíduos que capturaram e deliberadamente editaram a filmagem e depois esperaram mais de 15 meses para liberar o vídeo manipulado apenas dias antes da estreia do filme levantam sérias questões sobre suas motivações e éticas", acusa o inquérito. A investigação foi liderada por um respeitado especialista no assunto.
De acordo com a nota, Hercules, o pastor alemão mostrado no vídeo, não sofreu nenhum tipode abuso, embora tenha passado por algumas situações de estresse, mas ainda sim afirma que "ao longo de seu trabalho no set, o cão foi tratado com muito cuidado, atenção e respeito" e observa que um exame veterinário realizado confirmou a saúde do animal.
O relatório final diz que Hercules poderia ter sido manuseado com mais gentileza e que os treinadores poderiam ter notado o estresse do animal, mas que nenhum mal foi infligido nele. O cão escolhido para as filmagens, "foi selecionado pelo seu amor pela água e foi profissionalmente treinado por seis semanas para gravar cenas desse tipo".
A trama Quatro Vidas de um cachorro adapta o livro de mesmo nome, que mostra um cachorro, dublado por Bradley Cooper, em quatro encarnações diferentes. Na época da divulgação, a PETA, maior organização de defesa dos animais, chegou a pedir um boicote contra o filme. O longa estreou no dia 26 de janeiro no Brasil e ainda se encontra em cartaz, em alguns cinemas da capital.
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