

Até o último homem, que está em cartaz nos cinemas e recebeu três indicações ao Oscar – melhor filme, diretor e ator (Andrew Garfield) –, conta a história de Desmond T. Doss e sua particular luta para ir à guerra. Andrew Garfield faz esse garoto religioso, com convicções profundas, que não quer tocar em armas – tem motivos para isso –, mas sua consciência o obriga a ir para o front na 2ª Guerra Mundial.
saiba mais
William Bonner apaga fotos e bloqueia comentários em rede social
William e Harry encomendam estátua pelos 20 anos de morte de Diana
Confira a primeira imagem de 'Ocean's eight', versão feminina de 'Onze homens e um segredo'
Antonio Banderas vai a hospital após sentir dores no peito
'Máquina Mortífera 5' está confirmado com Mel Gibson e Danny Glover
Até o último homem parece-se com A paixão de Cristo, porque mostra até onde um homem – lá, era o filho de Deus – vai por suas convicções. O Cristo era moído por seus algozes e, posto que eles eram judeus, mais algumas declarações explosivas – feitas como autodefesa – fizeram de Mel o antissemita por excelência. Ele se desculpou, agora vai adiante. Doss vira alvo dos colegas recrutas.
Mais de um ele vai salvar. Seu mantra, justamente: “Mais um!”. O preconceituoso Mel abre espaço para que o espectador entenda o outro, o porquê de esses homens que agridem o garoto aparentemente indefeso serem como são. No ardor da batalha, Doss está acuado, os camaradas sendo mortos e a arma está a seu lado, no chão. Ele vai usá-la? Mel não transige. O filme é poderoso.