Enquanto o Oscar não chega, La La Land já lidera, com 11 indicações, a corrida pelo Bafta, o prêmio da Academia inglesa. O anúncio foi feito nesta quarta, 11. Com o subtítulo, no Brasil, de Cantando Estações, La La Land estreia somente dia 19, mas, a partir desta quinta, 12, terá pré-estreias diárias. Não será um circuito tão grande como as 700 salas que vão exibir Os Penetras 2, de Andrucha Waddington, mas você pode anotar que a corrida aos cinemas será grande. Globo de Ouro, Oscar. Esses prêmios são poderosos chamarizes de público. E La La Land é muito, muito bom. O curioso é que, apesar das múltiplas referências a Vincente Minnelli e Bob Fosse, a matriz do musical de Damien Chazelle é europeia - Jacques Demy. Jacques quem? Você sabe
Lirismo mentiroso? Com canto, dança e estrutura de melodrama, Os Guarda-Chuvas do Amor não é só inovador quanto à forma. É um dos filmes mais duros feitos na França pós-Guerra da Argélia e um dos raríssimos, no calor da hora, a abordar o tema quase sempre escamoteado pelos demais autores da nova onda. Demy é a matriz de Chazelle, o diretor de Whiplash, que no Brasil, só para lembrar, ganhou um acréscimo ao título - A Busca da Perfeição. É o tema embutido em La La Land. A história de um casal. Ryan Gosling quer ter seu clube de jazz, Emma Stone quer ser atriz. Eles conseguem, mas... Olha o spoiler