Fora das telas, Debbie Reynolds protagonizou um drama digno de cinema. Foi casada com o pai de Carrie e Todd, o cantor Eddie Fisher, entre 1955 e 1959. A união aparentemente perfeita acabou com a revelação de que Fisher tinha um caso com a melhor amiga de Debbie, a atriz Elizabeth Taylor.
Embora o episódio tenha sido considerado o escândalo do século na década de 1950, ambas permaneceram próximas até a morte de Elizabeth Taylor, em 2011. A separação rumorosa aumentou ainda mais sua fama. Em 1959, Debbie Reynolds atuou em quatro filmes, tendo protagonizado Como fisgar um marido, com Tony Randall.
O estilo musical de Hollywood começava a mudar e, embora sua carreira cinematográfica tenha sido concluída em 1970, trabalhou esporadicamente em outros filmes e séries para a televisão depois disso. Também atuou na Broadway e ganhou um Tony por sua participação em Irene no início dos anos 1970.
Para manter sua família, aceitou trabalhos em Las Vegas, onde teve seu próprio cassino, que abrigou sua extensa coleção de recordações até seu fechamento, em 1997.
CASAMENTOS
Eddie Fisher não foi o único homem na vida de Reynolds, que em uma entrevista disse que se saía melhor escolhendo restaurantes que maridos. Seu segundo marido, o magnata dos calçados Harry Karl, apostou a maior parte de sua fortuna; e o terceiro casamento, com o empresário imobiliário Richard Hamlett, terminou após 11 anos de união.
Em 2013, em sua autobiografia Unsinkable: A Memoir, detalhou os altos e baixos de sua vida e de sua carreira no cinema em meio ao glamour de Hollywood durante os anos dourados. Conhecida em certo momento como a principal colecionadora de recordações de Hollywood, a atriz também ajudou a fundar um grupo que luta contra problemas ligados aos transtornos mentais.
Admirada por sua versatilidade, teve sua própria série de TV, The Debbie Reynolds show, que durou apenas uma temporada (1969-1970).
Uma de suas últimas participações mais marcantes foi vivendo a exuberante mãe de Debrah Messing no sitcom dos anos 1990 Will & Grace. .