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Ativistas protestaram e Mulher Maravilha deixará de ser embaixadora da ONU

Personagem foi destituída de seu cargo simbólico na luta pelos direitos femininos e igualdade de gênero

Estado de Minas

Lançamento da campanha, em outubro, contou com as presenças de Lynda Carter, que interpretou a personagem na TV americana durante a década de 70, e Gal Gadot, que deu vida à heroína nas telonas neste ano - Foto: Dimitrios Kambouris/Gerry Images North America/AFP

Dois meses após ser anunciada pela ONU como embaixadora símbolo da campanha anual pelos direitos das meninas e mulheres no mundo, a Mulher Maravilha vai perder o cargo.


A escolha foi feita inspirada nos poderes da personagem e na imagem de mulher forte, independente e guerreira. No entanto, várias ativistas da causa feminista consideraram a escolha equivocada, porque, na visão delas, a heroína seria hiper sexualizada nos quadrinhos, TV e cinema.

 

"Embora os criadores possam ter pretendido criar uma mulher guerreira e independente, a realidade é que a personagem é uma mulher branca, de proporções impossíveis num maiô", dizia a petição online assinada por 45 mil pessoas.

 

As informações são do jornal inglês The Guardian, que ouviu uma porta-voz da organização. A ONU ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

 

História

Criada em 1941 pela DC Comics, a Mulher Maravilha é o alter-ego da princesa amazona Diana. Nascida na ilha fictícia e Themyscira, onde só habitam mulheres, ela é enviada ao nosso mundo para proteger a paz e a humanidade.

 

Dotada de superpoderes e de um laço ‘mágico’, nos quadrinhos e nas séries de TV e desenhos animados, ela também faz parte da liga da Justiça, ao lado do Batman e do Superman.

 

Neste ano ela estreou nas telonas no filme Batman vs Superman: A origem da justiça.

Interpretada por Gal Gadot, ela terá seu próprio filme, que estreia em 2017, confira o trailer:

 

 

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