O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, responsável por Aquarius, será o novo curador de cinema do Instituto Moreira Salles, em São Paulo. A contratação foi anunciada na manhã desta segunda-feira (5), durante coletiva de imprensa sobre a abertura da nova sede do centro cultural, que ficará localizada na Avenida Paulista. O espaço deve ser inaugurado em julho de 2017. Kleber assume o cargo que pertencia a José Carlos Avellar, falecido em março deste ano.
Em outubro deste ano, o diretor entregou o cargo de coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, função que ocupou por 18 anos. Na carta endereçada ao presidente da Fundaj, Luís Otávio Cavalcanti, Kleber disse que o afastamento se deu por motivos pessoais e profissionais. "A decisão vem num momento muito particular da minha carreira como cineasta [...] Nesse ano de 2016, com novos projetos de realização em cinema no Brasil e no exterior materializando-se, vejo que equilibrar minha função fixa e diária na instituição com minhas produções torna-se finalmente inviável", escreveu.
Kleber é alvo de uma denúncia anônima ao Ministério Público Federal sobre "suposta acumulação indevida de cargos". A representação teria dito que o cargo público que o diretor ocupava na Fundaj era de dedicação exclusiva e, portanto, tornava irregular a realização de projetos paralelos, como os longas O som ao redor e Aquarius.
Em entrevista ao Diário de Pernambuco no último dia 17, o cineasta disse que não havia sido notificado pelo MPF e que tomou conhecimento da denúncia atráves de matéria na revista Veja. "O que eu sei é que é uma denúncia anônima feita uma semana depois do protesto democrático que fizemos em Cannes [em maio] sobre a situação política do Brasil. É muito claro o que está acontecendo", afirmou. No tapete vermelho do festival francês, a equipe de Aquarius posou para fotos com cartazes com mensagens como "parem o golpe no Brasil" e "O mundo não pode aceitar esse governo ilegítimo".
Em outubro deste ano, o diretor entregou o cargo de coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, função que ocupou por 18 anos. Na carta endereçada ao presidente da Fundaj, Luís Otávio Cavalcanti, Kleber disse que o afastamento se deu por motivos pessoais e profissionais. "A decisão vem num momento muito particular da minha carreira como cineasta [...] Nesse ano de 2016, com novos projetos de realização em cinema no Brasil e no exterior materializando-se, vejo que equilibrar minha função fixa e diária na instituição com minhas produções torna-se finalmente inviável", escreveu.
Kleber é alvo de uma denúncia anônima ao Ministério Público Federal sobre "suposta acumulação indevida de cargos". A representação teria dito que o cargo público que o diretor ocupava na Fundaj era de dedicação exclusiva e, portanto, tornava irregular a realização de projetos paralelos, como os longas O som ao redor e Aquarius.
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