A saga dos estudantes que desaparecem na floresta enquanto filmam um documentário ganha uma nova versão, que agora se passa em 2016. Apesar de contar a mesma história do primeiro filme, lançado em 1999, o novo longa está de acordo com as atualizações tecnológicas dos novos tempos.
Dirigido por Adam Wingard, o filme foi filmado com uma tecnologia digital que permite diferentes formatos e capta as imagens em 4K, ou seja, com uma resolução que supera a qualidade Full HD.
A versão do filme lançada em 1999 - que no título em inglês inclui a palavra Project - estava mais comprometida com o amadorismo das imagens, e fez da falta de tecnologia e do baixo orçamento um de seus trunfos. Tanto que, nesta versão, o longa traz cenas em preto e branco e uma qualidade menor de imagem, além da maioria das cenas terem sido gravadas com a câmera na mão.
O novo filme não traz grandes mudanças. O grupo se perde, acorda em uma manhã e vê que seu acampamento está cheio de adornos estranhos. A diferença está na tecnologia que eles têm disponível, como a 'earpiece camara', uma espécie de câmera que fica encaixada na orelha e funciona como um bluetooth para celular, usada para gravações quando a câmera precisa estar escondida; e um drone, um tipo de aeromodelo que carrega uma câmera e é controlado a distância, podendo gravar imagens aéreas sem muito esforço.
A regravação do clássico de terror chega aos cinemas nesta quinta-feira, 15.