A mudança, anunciada na quarta-feira, 31, é resultado de um recurso da Vitrine Filmes, distribuidora da produção. A primeira classificação foi revelada no dia 12 de agosto, no Diário Oficial da União. De acordo com a publicação, a decisão foi baseada em cenas com "drogas" e "sexo explícito".
Aquarius tem três cenas de sexo, duas dela com nudez frontal (masculina e feminina), com imagens que duram menos de 30 segundos. A presença de maconha ocorre no início do filme, mas não há alusão ao efeito da substância e não fica muito claro se o cigarro artesanal é de maconha. O filme entrou em cartaz nesta quinta-feira, 1º.
A decisão inicial repercutiu nas redes sociais como uma perseguição do governo federal contra o cineasta Kleber Mendonça Filho e os artistas de Aquarius por causa dos protestos realizados pelo grupo no Festival de Cannes, na França, em maio. Com folhas de papel, eles se manifestaram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, classificado por eles como um "golpe de estado"..