Financiado pela gigante do comércio on-line Amazon, 'Café Society' a produção conta a história de um jovem que se muda para Hollywood nos anos 1930, com a esperança de trabalhar na indústria do cinema.
Esta é a terceira vez que um filme de Woody Allen, de 80 anos, abre o Festival de Cannes, depois de "Dirigindo no Escuro" em 2002 e "Meia-Noite em Paris" em 2011.
Grandes nomesDo irlandês Ken Loach, de quase 80 anos, ao "menino prodígio" canadense Xavier Dolan, de apenas 27 - ambos adorados em Cannes -, a nata da Sétima Arte mundial se reunirá até 22 de maio para duas semanas do melhor cinema disponível no planeta.
A edição de 2016 marca o retorno do Brasil à disputa da Palma de Ouro, com o filme "Aquarius", segundo longa-metragem do diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, ex-crítico de cinema. O filme tem como protagonista a atriz Sonia Braga, no papel de uma aposentada que resiste às mudanças a seu redor.
Alguns diretores já ganharam o Oscar e ambicionam a Palma de Ouro, como o iraniano Asghar Farhadi ("A Separação"), que apresenta "The Salesman", a história de dois atores cuja relação passa por problemas durante a interpretação da peça "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller.
O sentimento de culpa também é o protagonista invisível - a mãe que pensa no que deixou de fazer pela filha - de "Julieta", de Pedro Almodóvar, quinta tentativa do espanhol de vencer a Palma de Ouro, apesar de o diretor afirmar que pode viver sem a mesma.
O mais assíduo pretendente - 10 tentativas - é o americano Jim Jarmusch, considerado um filho do festival, que o viu conquistar a fama em 1984 com o prêmio Camera D'Or por "Estranhos no Paraíso". Dessa vez, ele apresenta "Paterson", com Adam Driver no papel de um motorista de ônibus poeta.
A Palma de Ouro será definida por um júri presidido pelo australiano George Miller e integrado por outros quatro homens e quatro mulheres.
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