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Não parece. O segundo filme, também dirigido pelo ator, é uma caótica tentativa de renovar todas as críticas voltadas ao mundo da moda disparadas no primeiro longa.
Como são tantos temas nesse universo que merecem um olhar irônico atualizado, no fim das contas, Zoolander 2 não sabe exatamente do que debochar. Vira um caos, lotado de verdadeiras celebridades perdidas em uma trama fraca.
Na sequência de abertura, Zoolander 2 desperta curiosidade. Na cena, Justin Bieber é perseguido e brutalmente assassinado. De maneira bastante tosca, antes de morrer, ele publica a última selfie. É quando entra em cena a policial do esquadrão da moda interpretada por Penélope Cruz, que não faz a menor questão de esconder o sotaque.O crime de Bieber é pretexto para o filme recuperar as histórias de Derek Zoolander (Stiller) e Hansel (Owen Wilson), dois ex-modelos famosos. Depois de humilhados em um desfile, cada um se recolheu em um canto do mundo. São chamados de volta à ativa para ajudar na investigação do assassinato e tratar de problemas pessoais. Zoolander quer recuperar a relação com o filho e Hansel precisa se aceitar como pai.
Stiller já mostrou sua versatilidade como ator quando encarou o papel dramático em A vida secreta de Walter Mitty (2013). Em Zoolander 2, abusa de todos os clichês que se pode esperar de um ator cômico. O mesmo vale para Owen Wilson como Hansel, o parceiro dele.
EXAGERO É tanta coisa para zombar, que nem os próprios atores levam a sério seus papéis. Tudo vira caricatura muito, mas muito exagerada. A lista de celebridades que aderiram à brincadeira de Ben Stiller é enorme. Estão no filme Kanye West, Kim Kardashian, Milla Jovovich, Justin Bieber, Sting, Katy Perry, Susan Boyle e os estilistas Valentino, Marc Jacobs e Tommy Hilfiger. Mais que provar capacidade para interpretação, a participação deles é sinal de que não têm medo do ridículo.
Dá para rir de Zoolander 2? Se você tiver humor para tolices, sim. O que poderia ser uma crítica irônica à superficialidade do universo das celebridades e da moda virou performance vazia, vaidosa e que não chega a lugar algum.