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Ser mais “acessível” foi meta corrente com o longa Califórnia, que chega às salas do eixo Rio-São Paulo, de Porto Alegre e de Brasília. Em pauta, os primeiros amores adolescentes, e parte do DNA do pai. “Ele não trazia lado hermético, mesmo na corrente do cinema novo. A comunicação com o público era forte. São filmes que não ficaram datados, até em termos estéticos”, avalia.
As mulheres no filme são decididas. Isso combina com um tema bem atual, não?
O ano das mulheres, no mundo. No cinema, muito foi deflagrado, depois do discurso de Patricia Arquette no Oscar. Ficamos mais atentos à equiparação de salários e de oportunidade de papéis para as mulheres. Não há por que apontar dedos na cara do mundo machista: os números falam por si, e as mulheres não chegam, em muitas esferas, nem a um terço do total de integrantes de grupos ligados ao mercado. Vejo com alegria diretoras como Anna Muylaerte, Tata Amaral e Lina Chamie.
Você se percebe no enredo do longa?
O filme fala muito da minha geração. Fala da queda da mordaça da ditadura, da época de euforia, com o voto para presidente; fala do nascimento de um rock diferenciado em Brasília e São Paulo. Tratamos da veia rebelde de músicas da Legião Urbana, dos Titãs, do Ira, do Capital Inicial e até de Os Paralamas do Sucesso. Falo no filme da primeira geração que teve descobertas amorosas, fatal e violentamente, coincidentes com a Aids.
Confira o trailer: