A primeira exibição pública de Órfãos do Eldorado foi em janeiro, durante a Mostra de Cinema de Tiradentes. Segundo Guilherme, a versão apresentada no Cine Tenda foi alterada, principalmente na edição de som. “Aquele não foi o corte final e nem era uma sala de cinema convencional”, diz sobre o espaço montado anualmente no Largo da Rodoviária, na cidade histórica.
Órfãos do Eldorado entrou em cartaz em 16 salas brasileiras em 12 de novembro. O cineasta gosta de dizer que fez um filme artesanal e, como tal, está preparado para lidar com a dificuldade do mercado. Em Belo Horizonte, estreia apenas na sala 3 do Cineart do Shopping Cidade.
“Descobri que esse é um filme completado pelo outro.
Ao mesmo tempo em que Órfãos explora a tensão dos corpos dos personagens, a estética – bastante poética – aposta no contraste entre naturezas. Há a força do humano, do meio ambiente, das crenças amazônicas. Para Guilherme, buscar maneiras menos óbvias para se contar histórias é uma forma de fazer cinema político. “Tentamos expandir as nossas antenas sobre como percebemos o mundo. Vamos além de uma narrativa fechada mas pensamos um filme de fato aberto”..