São Paulo – Jack Black não está prosa. Aos 46 anos – 21 deles dedicados a mais de 100 trabalhos, entre dublagens, atuações em séries de televisão, blockbusters e filmes independentes –, o ator norte-americano comemora dois novos sucessos de uma só vez. Na telinha, leva o público às gargalhadas como Alex Talbot, o atrapalhado assessor diplomático dos Estados Unidos no Oriente Médio na série The brink. A história já tem a segunda temporada assegurada. Na telona, ele é o astro de Goosebumps: monstros e arrepios, que chega hoje às salas de BH. No último fim de semana, o filme abriu sua temporada nos Estados Unidos, batendo US$ 23 milhões em vendas.
Não se desespere se você não sabe que raio é Goosebumps. Se servir de consolo, Black não tinha a menor ideia sobre isso até assinar o contrato para interpretar R. L. Stine, autor de livros cujos personagens são literalmente mantidos trancados para não causar confusão. “Estava na escola ouvindo Nirvana”, brincou o ator, ao divulgar o longa em São Paulo. “Quando li o roteiro, gostei. Se você gosta de monstros, como eu, vai gostar do filme”, assegura. O auge da produção do verdadeiro Stine se deu na década de 1990. Ele publicou 60 títulos e inspirou uma série de TV.
BOLHA
Antes de entrar no set, Jack Black leu A bolha que comeu todo mundo para conhecer melhor aquele universo. Em Goosebumps, dirigido por Rob Letterman, a vida de Stine muda no dia em que sua filha Hannah (Odeya Rush) conhece Zach (Dylan Minnette) e seu amigo atabalhoado Champ (Ryan Lee). Numa visita surpresa à casa do escritor, o garoto libera, sem querer, os monstros trancados na estante. Com boa dose de humor e produção honesta, o longa é diversão garantida para a garotada.
O veterano ator não poupa elogios aos colegas de elenco. “Os jovens são demais. Eles formam o coração do filme. Se a história de amor entre Hannah e Zach não funcionasse, o filme também não funcionaria”, diz. E ironiza: “Eles brincavam muito no set, enquanto eu, sério no meu trailer, aguardava as filmagens estudando o personagem”. Para Jack, Goosebumps traz um certo ar de nostalgia, lembrando produções dos anos 1980 como Os Goonies e E.T. “Hoje, não existem mais filmes assustadores, emocionantes e divertidos. Alguns são assustadores demais. Recuperamos um pouco dessa magia”, acredita ele.
ALIENS
Black confessa: ficou traumatizado com Aliens, o primeiro longa de terror a que assistiu. “Passei dias sem dormir, lembrando-me daquela boca que saía dentro de outra boca”. Dos filmes que marcaram sua carreira, o ator cita Alta fidelidade, lançado em 2000. “No papel de Barry, encontrei a minha voz.” Naqueles tempos, estava começando a carreira com sua banda, a Tenacious D. “Foi um período altamente criativo”, afirmou.
Atuante nos cinemas independente e industrial, o ator diz que ambos lhe dão satisfação artística. “Com orçamento baixo, o trabalho é muito mais rápido e desafiador. Já em obras de grandes orçamentos, você passa muito tempo no trailer esperando a hora de gravar”, afirma.
Black faz um paralelo entre The brink, exibida no canal pago HBO, com Goosebumps. “O filme mistura comédia e terror. Já a série mistura comédia com política. Ambos são projetos gratificantes. No caso de The brink, ainda tive a chance de trabalhar novamente com Tim Robbins”, conclui.
. O repórter viajou a convite da Sony Pictures
Não se desespere se você não sabe que raio é Goosebumps. Se servir de consolo, Black não tinha a menor ideia sobre isso até assinar o contrato para interpretar R. L. Stine, autor de livros cujos personagens são literalmente mantidos trancados para não causar confusão. “Estava na escola ouvindo Nirvana”, brincou o ator, ao divulgar o longa em São Paulo. “Quando li o roteiro, gostei. Se você gosta de monstros, como eu, vai gostar do filme”, assegura. O auge da produção do verdadeiro Stine se deu na década de 1990. Ele publicou 60 títulos e inspirou uma série de TV.
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Antes de entrar no set, Jack Black leu A bolha que comeu todo mundo para conhecer melhor aquele universo. Em Goosebumps, dirigido por Rob Letterman, a vida de Stine muda no dia em que sua filha Hannah (Odeya Rush) conhece Zach (Dylan Minnette) e seu amigo atabalhoado Champ (Ryan Lee). Numa visita surpresa à casa do escritor, o garoto libera, sem querer, os monstros trancados na estante. Com boa dose de humor e produção honesta, o longa é diversão garantida para a garotada.
O veterano ator não poupa elogios aos colegas de elenco. “Os jovens são demais. Eles formam o coração do filme. Se a história de amor entre Hannah e Zach não funcionasse, o filme também não funcionaria”, diz. E ironiza: “Eles brincavam muito no set, enquanto eu, sério no meu trailer, aguardava as filmagens estudando o personagem”. Para Jack, Goosebumps traz um certo ar de nostalgia, lembrando produções dos anos 1980 como Os Goonies e E.T. “Hoje, não existem mais filmes assustadores, emocionantes e divertidos. Alguns são assustadores demais. Recuperamos um pouco dessa magia”, acredita ele.
ALIENS
Black confessa: ficou traumatizado com Aliens, o primeiro longa de terror a que assistiu. “Passei dias sem dormir, lembrando-me daquela boca que saía dentro de outra boca”. Dos filmes que marcaram sua carreira, o ator cita Alta fidelidade, lançado em 2000. “No papel de Barry, encontrei a minha voz.” Naqueles tempos, estava começando a carreira com sua banda, a Tenacious D. “Foi um período altamente criativo”, afirmou.
Atuante nos cinemas independente e industrial, o ator diz que ambos lhe dão satisfação artística. “Com orçamento baixo, o trabalho é muito mais rápido e desafiador. Já em obras de grandes orçamentos, você passa muito tempo no trailer esperando a hora de gravar”, afirma.
Black faz um paralelo entre The brink, exibida no canal pago HBO, com Goosebumps. “O filme mistura comédia e terror. Já a série mistura comédia com política. Ambos são projetos gratificantes. No caso de The brink, ainda tive a chance de trabalhar novamente com Tim Robbins”, conclui.
. O repórter viajou a convite da Sony Pictures