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Listamos três motivos para fãs ou não de The Walking Dead sentarem em frente à televisão (ou mesmo sacar mão do smartphone) e acompanhar a maratona antes de embarcar na sexta temporada:
1 - A decadência moral
A necessidade de sobrevivência do bando de Rick Grimes, xerife acordado de um coma quando a pandemia zumbi eclode, arrasta os personagens para situações corriqueiras nas quais as atitudes nem sempre obedecem às regras básicas de cidadania. A falência moral é paulatina e, para escapar das mordidas dos mortos-vivos ou mesmo liderar os humanos sobreviventes, vale chantagear, enganar, roubar e até matar. Compare as questões existenciais da primeira temporada com o pragmatismo da quinta. É de espantar.
2 - O visual
A passagem do tempo também é explorada na mudança de visual dos personagens. A questão da higiente fica em segundo plano diante da necessidade de sobreviver. Tudo gira em torno da praticidade. O crescimento de Carl, filho de Rick, também surpreende: de garoto inocente das primeiras temporadas, criado na saia da mãe, surge um adolescente com a frieza de eliminar inimigos e ajudar o grupo a enfrentar os monstros - embora a confusão mental se torne recorrente frente a dilemas éticos e morais.
3- A tensão constante
A dinâmica de The Walking Dead torna frágil qualquer personagem. Estrelas da primeira temporada, aparentemente vocacionados para durar mais tempo, desaparecem diante de circunstãncias improváveis. A morte de Shane, colega ambíguo de Rick e amante de Lori, companheira do xerife, coloca em evidência o pragmatismo: para sobreviver, vale eliminar quem ameaça a harmonia do bando. Os ataques inesperados dos zumbis, surgidos de onde menos se espera, são outro ponto de atração. Vale recordar o destino trágico de Merle e Andrea, dois sobreviventes de situações difíceis dos primeiros capítulos.