"É uma franca recuperação", disse Rangel, que apontou diferenças entre o parque exibidor atual e o da época. "As salas de cinema desse período eram pouco confortáveis, com cadeiras duras e uma série de fatores muito distantes do que é o parque exibidor atual. Hoje, temos 3 mil salas de cinema, e a maior parte é um parque exibidor moderno, do último tipo", comparou.
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Com o incremento, aumentou o número de salas de cinema comerciais por habitante em todas as regiões brasileiras. Em 2010, o país tinha 89 mil habitantes para cada sala de cinema comercial, proporção que caiu para 68 mil habitantes/sala em setembro deste ano. No Nordeste, a expansão foi mais expressiva, com variação de 201 mil habitantes por sala para 127 mil. No Norte, a queda foi de 165 mil habitantes por sala de cinema para 93 mil. O maior número de salas por habitante ainda é encontrado no Sudeste, onde há 52 mil pessoas por cinema.
Rangel disse que ainda é preciso aumentar a acessibilidade ao cinema no Brasil e que o governo não tem ingerência sobre o preço dos ingressos. "Este é um desafio, mas não é ruim ter uma sala confortável, digitalizada, e com bom padrão. Todas devem ser assim porque é isso que as pessoas estão buscando", afirmou Rangel.
Ele informou que o número de ingressos vendidos ao ano também aumentou, passando de 80 milhões, em 2002, para 100 milhões, em 2010, e 150 milhões, neste ano. "Estamos longe dos nossos objetivos, mas o audiovisual construiu um cenário de conquistas inegáveis e mudanças profundas."
Na manhã de hoje, a Ancine e o Ministério da Cultura apresentaram os resultados do Programa Brasil de Todas as Telas e também as metas do segundo ano do programa. De acordo com a Ancine, o setor audiovisual recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos por meio dessa política.
De acordo com a Ancine, foram batidas as metas de produzir 300 longas-metragens e 400 séries/telefilmes, com a realização de 306 e 433 obras desse tipo. O Sudeste concentrou a maior parte da produção, com 208 longas e 227 séries/telefilmes, enquanto o Norte contribuiu com 8 e 28, respectivamente.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, destacou que a descentralização é gradual. "É um processo. Não se pode pensar em um choque artificial em que o governo impõe condições de descentralização. A gente estimula, disponibilizando recursos, apoio técnico e definindo que é uma politica de longo prazo", disse o ministro, que vê no Rio de Janeiro e em São Paulo dois polos importantes para dar maior visibilidade à produção brasileira. "Também são porta de entrada cultural dos países latino-americanos e dos de língua portuguesa."
Para o segundo ano, o programa tem como metas o desenvolvimento de 250 projetos, a produção de 270 longas e 350 séries/telefilmes, a abertura de 100 novas salas e o desenvolvimento de 20 jogos eletrônicos.